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ONU diz que aquecimento global pode ficar mais grave e irreversível

Os efeitos do aquecimento global são sentidos em todo o mundo, mas o alerta da ONU é de que se as emissões não forem controladas com urgência, as consequências podem ser drásticas.

Os impactos gerados pelo constante aumento nas emissões mundiais de gases de efeito estufa podem ser cada vez mais graves e até irreversíveis. Esta é a conclusão do estudo mais recente feito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que será divulgado oficialmente no próximo mês.

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Os efeitos do aquecimento global são sentidos em todo o mundo, mas o alerta da ONU é de que se as emissões não forem controladas com urgência, as consequências podem ser drásticas. Um dos pontos destacados pela organização é o derretimento da camada de gelo que cobre a Groenlândia, que pode até levar séculos, mas, se acontecer, tende a elevar o nível do mar em até sete metros. O resultado, adicionado ao aumento do degelo na Antártida, seria a inundação de diversas áreas costeiras em todo o mundo.

O relatório será divulgado oficialmente em setembro, quando autoridades de todo o mundo se reunirão para debater novas metas e propostas. No entanto, o jornal norte-americano The New York Times recebeu uma prévia do documento e divulgou as informações.

O material foi feito comparando dados de estudos anteriores com os atuais, para que fosse possível analisar os cenários diferentes. Assim foi identificado que entre 1970 e 2000 as emissões de gases de efeito estufa subiam 1,3% ao ano. Já na década de 2000 a 2010 a taxa de aumento foi para 2,2% ao ano. O país que detém o maior percentual de emissões é a China, em consequência da imensa atividade industrial. O país é responsável por metade das emissões mundial.

O gás mais comum é o CO2, resultante da queima de combustíveis fósseis. Por causa desse agravante é necessário criar estratégias para reduzir a dependência mundial de petróleo e, inclusive, parar a extração deste material. Segundo a ONU, as reservas de petróleo armazenam uma quantidade quatro vezes maior do que o limite possível para a redução das emissões.

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Se a Terra continuar aquecendo neste padrão atual, os cientistas preveem um cenário devastador para as próximas décadas. A hipótese é de que haja destruição em massa de plantas e animais, déficit na produção de alimentos, inundações costeiras, aumento da pobreza e fome, além de perdas econômicas em todo o mundo.

Redação CicloVivo

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