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ONG resgata filhote de bugio abandonado em caixa de papelão

Primata foi encontrado muito machucado, teve membro amputado e já se tornou novo mascote da instituição que o acolheu.

O ano nem bem começou e o Projeto Mucky, instituição que acolhe e cuida de primatas, já tem novo morador. Desta vez, trata-se de um filhote de bugio encaminhado à instituição, em Itu (SP), pela Polícia Ambiental na última quarta-feira (4).

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Pequeno, incapaz de se mover, escalpelado, o bugiozinho de pouco mais de dois meses foi abandonado numa caixa de papelão em Mairiporã (SP) e precisava de urgente atendimento. A Guarda Civil Metropolitana do município o entregou à Polícia Ambiental, que o levou ao Projeto Mucky, onde chegou em estado de choque.

Esse bebê, com pouco mais de dois meses de idade, estava com miíase (bicheira) em diversas partes do corpo, fratura exposta no braço esquerdo e com o crânio aparente na parte superior da cabeça”, conta Lívia Bótar, coordenadora do Projeto Mucky. Na instituição, que abriga atualmente cerca de 250 primatas com histórias semelhantes, recebeu atendimento e passou por uma cirurgia para amputação do braço.

Desde então, o macaquinho recuperou o apetite, foi ganhando peso e tornou-se cada vez mais ativo. “O brilho se renova cotidianamente no seu olhar. Salvo de um destino dolorido e cruel, o novo mascotinho do Projeto Mucky, encontrou muitos amigos e logo terá condições de viver em uma família de bugios”, anima-se Lívia.


Foto: Ana Rúbia

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Campanha

Para manter e ainda custear a recuperação dos primatas – que costumam chegar debilitados, desnutridos e, muitas vezes, machucados à instituição – o Projeto Mucky conta com doações, venda de objetos e o apoio de empresas e pessoas simpáticas às causas abraçadas pela publicitária e ambientalista Lívia Botár, sua fundadora e coordenadora: a preservação da fauna silvestre e o amor aos animais.

A inexistência de incentivo fiscal às empresas para o apoio a uma instituição de preservação da fauna faz com que esses patrocínios sejam escassos. “Uma das formas de apoio é por meio do apadrinhamento dos macaquinhos por pessoas físicas, a qual tem sido insuficiente para manter nossa estrutura de cerca de vinte colaboradores, entre eles veterinários e biólogos”, conta Lívia, que se vê no dilema de ter que recusar acolher novos animais, por falta de orçamento.

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Dessa forma, a Instituição teve que recorrer a uma campanha para a compra de um novo utilitário, para transporte de alimentos, medicamentos, entulho e lixo, entre outros.

A campanha, organizada pela Kickante, pode ser acessada aqui.