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ONG faz “comercial” do Doritos para criticar uso do óleo de palma

O desmatamento do sudeste asiático ocasionado pela retirada do óleo de palma coloca em risco diversas espécies já ameaçadas de extinção.

O movimento Sum of Us aproveitou uma oportunidade única para protestar contra a retirada de óleo de palma na região da Sumatra. A organização utilizou uma ação da Doritos, que divulga comerciais não oficiais, para criar uma campanha criticando o desmatamento gerado pela própria marca.

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O vídeo, que já soma quase 500 mil visualizações no YouTube, mostra um casal que ama Doritos e que por anos incluiu o salgadinho em todas as suas aventuras. Até que, certo dia, eles resolvem conhecer a floresta da marca. Ao chegar lá, encontram apenas uma enorme área devastada.

O protesto segue modelos já aplicados pelo Greenpeace em que as marcas que utilizam o óleo de palma da Sumatra são expostas na mídia, como forma de pressioná-las a assumirem compromissos que determinam a substituição desta matéria-prima.

A intenção do Sum of Us com a ação é conseguir fazer com que a PepsiCo, uma das principais fabricantes do Doritos, adote uma política transparente, que mostre a origem e o tipo de óleo usado nas fábricas, para garantir que ele não vem da destruição das florestas.

O desmatamento do sudeste asiático ocasionado pela retirada do óleo de palma coloca em risco diversas espécies já ameaçadas de extinção. Este é o caso do Orangotango e do Tigre da Sumatra.

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Doritos se defende

Em resposta às acusações feitas pela ONG SUm of Us, a PespsiCo enviou uma nota à imprensa dizendo que está totalmente comprometida com a compra de óleo de palma sustentável para 2015. Veja abaixo a íntegra do informativo: 

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“Não é surpresa que a contínua descaracterização pela SumOfUs dos nossos compromissos relacionados com o óleo de palma seja falsa e contrarie a resposta positiva que nossas políticas receberam de organizações especializadas nessa área. A PepsiCo reafirma que está absolutamente comprometida com a meta de utilizar 100% do óleo de palma sustentável em 2015 e com desmatamento zero em nossas atividades e de nossos fornecedores. Esta última peça de relações públicas, com foco em ficção em lugar de fatos, não contribui para a promoção do diálogo ou promove mudanças positivas. Nós consideramos nossas políticas eficazes e continuaremos a apoiá-las."

Com informações do Adnews, site parceiro do CicloVivo.

Redação CicloVivo