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Nova tecnologia facilita reciclagem de desodorante aerossol

Trabalhadores de cooperativas estão constantemente em contato com produtos inflamáveis, um risco para a saúde. Para amenizar o problema, foi criada uma máquina que fura latas de desodorante aerossol e evita este contato.

Trabalhadores de cooperativas estão constantemente em contato com produtos inflamáveis, um risco para a saúde.  Para amenizar o problema, foi criada uma máquina que fura latas de desodorante aerossol e evita este contato.

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Antes de serem enviados à reciclagem, as latas precisam ser furadas e seu conteúdo com material tóxico precisa ser esvaziado, se não for desta maneira o setor não aceita o produto. Quem compra a lata não quer assumir o risco de receber uma embalagem com gás e veneno.

Antes, o funcionário precisava furar as embalagens de desodorante aerossol e separar o alumínio do ferro e do plástico para ser revendido. Todo este processo era feito manualmente.

Em São Paulo, cinco cooperativas já estão vendendo o equipamento para uma empresa que compra as embalagens inteiras. A corporação garante que é seguro. “A máquina é toda desenvolvida de tal forma que fica fechada e distante da manipulação das pessoas”, afirma André Navarro, diretor da empresa.

A tecnologia facilita o processo de coleta das embalagens usadas pelo fabricante e manufatura, para que sejam transformadas em novos produtos, como determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos aos que vendem materiais perigosos.

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 Mesmo com esta exigência, apenas 1% desse tipo de embalagem é reciclado. “O mais difícil normalmente é você desenvolver uma tecnologia ou implementar o conceito de logística reversa. Isso aqui está pronto para aerossol. Agora só basta realmente a gente ampliar isso”, afirma Juliana Nunes, diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira de Aerossóis, até julho o procedimento de perfuração das embalagens de inseticidas com máquinas estará em fase de testes. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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