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NASA constrói centro de escritórios sustentável na Califórnia

A NASA e o escritório de arquitetura Willian McDonough + Partners se uniram para construir um edifício de alto desempenho. O projeto vai além da certificação LEED Platinum, em termos de eficiência e cuidado ambiental.

A NASA e o escritório de arquitetura Willian McDonough + Partners se uniram para construir um edifício de alto desempenho para um dos centros da agência espacial na Califórnia. O projeto vai além da certificação LEED Platinum, em termos de eficiência e cuidado ambiental.

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O prédio de escritórios foi concluído em dezembro de 2011 e conta com uma área construída de 4,5 mil metros quadrados. A inspiração para a estrutura veio das imagens de satélite coletadas pela agência espacial e dos túneis de vento da NASA. O projeto tem alto desempenho estrutural em eventos sísmicos e foi construído de maneira a aproveitar da melhor maneira possível a iluminação natural e permitir a flexibilização dos espaços internos.

Os arquitetos planejaram um edifício que pudesse ser limpo em energia. Assim duas estratégias principais foram aplicadas para a otimização e fornecimento de energia limpa. Para alcançar este objetivo, os arquitetos apostaram no uso de 432 painéis fotovoltaicos, capazes de gerar 30% da demanda do prédio, e em um sistema de combustão abastecido com gás natural. A intenção é que em breve seja aplicada também uma tecnologia para a captura do metano.

Por produzir a energia no próprio local em que ela é consumida, a eficiência é muito superior, pois não conta com as perdas comuns às redes de transmissão. Em termos de energia, foram aplicados equipamentos certificados e que consomem muito menos, como é o caso do uso de lâmpadas de LED em quase todo o prédio.

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O edifício conta com estruturas próprias para o tratamento e reaproveitamento da água cinza, ou residual. Até mesmo o paisagismo foi pensado de maneira diferenciada, com a utilização de espécies nativas da Califórnia, que fossem altamente resistentes à seca. A irrigação é feita por gotejamento, para evitar desperdícios.

Grandes janelas e claraboias permitem a iluminação natural e também cooperam para melhorias na ventilação, aquecimento e arrefecimento local. Além de toda a preocupação com a tecnologia aplicada, os arquitetos priorizaram o uso de materiais reciclados, recicláveis e disponíveis localmente. Também foram valorizados os materiais rapidamente renováveis, como a madeira, enquanto o aço foi evitado.

O alto desempenho da estrutura é completado pela grande aplicação de sistemas inteligentes de monitoramento, que controlam a iluminação e ainda fornecem informações sobre o desempenho da edificação a uma central de controle.

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Com informações do ArchDaily.

Redação CicloVivo