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Nasa mostra que geleiras derretem em ritmo imparável e irreversível

O derretimento dessas geleiras já contribui significativamente para a elevação do nível do mar, liberando quase tanto gelo quanto toda a camada glacial da Groenlândia.

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Nasa e da Universidade da Califórnia aponta para um degelo irreversível em geleiras da Antártida Ocidental. A pesquisa foi aceita para publicação na revista Geophysical Research Letters.

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O material coletado durante 40 anos de observações foi usado como base para o estudo. As evidências mostram que grandes áreas congeladas localizadas no Mar de Amundsen já chegaram a uma situação irreversível, de acordo com Eric Rignot, glaciologista e principal autor do estudo.

O derretimento dessas geleiras já contribui significativamente para a elevação do nível do mar, liberando quase tanto gelo quanto toda a camada glacial da Groenlândia. Os pesquisadores acreditam que esse degelo seja suficiente para elevar o nível global do mar em 1,2 metro em uma velocidade muito mais rápida do que a prevista anteriormente.

A principal justificativa para esse derretimento é o aumento nas temperaturas globais. “O colapso na área da Antártica Ocidental parece ser imparável. O fato de que o recuo está acontecendo, simultaneamente, ao longo de um grande setor sugere que ele foi provocado por uma causa comum, como o aumento na quantidade de calor do oceano sob as camadas de gelo flutuantes. Neste ponto, o fim desta área glacial parece ser inevitável”, declara Rignot.

A Nasa garante que continuará a monitorar a região por satélites e, ainda neste ano, serão utilizados aviões de pesquisa e um conjunto sofisticado de instrumentos científicos.

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Ferramenta coloca grandes cidades debaixo d’água

O site “World Under Water”, criado a partir de uma parceria entre a Carbon Story e as agências BDDO e Proximity Cingapura, mostra como seriam as cidades caso fossem invadidas pela água.

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A ferramenta apresenta algumas cidades pré-selecionadas, como Nova York, Londres, Dubai e Rio de Janeiro, mas o internauta é capaz de alagar qualquer cidade abrangida pelo Google Street View.

Além das imagens, o site oferece dicas sobre como reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera e evitar o aumento de temperatura.

Redação CicloVivo e Adnews