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Museu de arqueologia e paleontologia na Califórnia recebe selo LEED platina

Museu da Califórnia é o primeiro norte-americano a receber o certificado LEED platina. O projeto conta com painéis fotovoltaicos, iluminação natural, recuperação de água, entre outras qualidades sustentáveis.

O museu “The Center for Water Education and the Western Center for Archaeology and Paleontology”, em Hemet, Califórnia foi o primeiro museu a receber o certificado LEED platina nos Estados Unidos, sendo, portanto um exemplo vivo de sustentabilidade e conservação. 

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Em sua busca de prestígio, os arquitetos usaram 38.500 metros quadrados de paredes de painéis de aço isolado com revestimento acrílico. "Optamos por um revestimento que proporcionasse beleza e refletividade, garantindo a nós, pelo menos, cem anos de serviço confiável, se devidamente mantido", disse o arquiteto Mark Gangi. "Além disso, com seu alto nível de conteúdo reciclado, o metal era claramente compatível com a nossa meta para atingir a certificação LEED platina." 

Além dos painéis de isolamento, o campus conta com um número de recursos ambientais “amigos do meio ambiente”, incluindo uma das maiores instalações fotovoltaicas do país (no último piso), um sistema de irrigação por gotejamento utiliza água recuperada para nutrir as plantas nativas e tolerantes à seca, e um sofisticado sistema mecânico de aquecimento e resfriamento. 

As árvores proporcionam uma cobertura para a área de estacionamento e reduzem o efeito de ilha de calor. Grande parte da paisagem é constituída de rochas recuperadas da construção da represa. 

O museu de educação “Água + Vida", sugere que a vida não pode existir sem água; se esforçando para definir o papel do público como servidores e conservadores da água, ao mesmo tempo em que ressalta a importância da água no Sul da Califórnia e no resto do mundo. 

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No telhado, painéis solares de vidro translúcido com silício permitem que a luz penetre no espaço abaixo. Presentes em praticamente toda a superfície do telhado eles criam uma instalação de 540 KW, que gera 68% da energia necessária para o funcionamento do museu. Os vidros também bloqueiam o calor, impedindo o sol intenso da região árida, ao mesmo tempo que permitem a entrada da luz natural minimizando o uso de lâmpadas elétricas. 

Para melhorar ainda mais a imagem do campus como uma vitrine ambiental, os arquitetos projetaram banheiros com descarga dupla, torneiras com sensor e mictórios sem água. 

Os prédios estão localizados a cerca de 300 metros abaixo de uma das três barragens que servem como fonte de água, no caso de uma emergência de seca, no sul da Califórnia. Os 70 mil metros quadrados do complexo de edifícios gêmeos, está localizado no Reservatório Diamond Lake e os fósseis encontrados durante a criação do reservatório estão alojados em um dos prédios. O centro arqueológico é dedicado ao estudo e exposição de fósseis de criaturas pré-históricas que já habitaram o Vale São Jacinto na Califórnia, bem como aos artefatos dos nativos americanos descobertos durante as escavações das três barragens. 

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O museu dispõe de um simulador de barragem de água, dois aquários, exposições interativas, salas de aula, escritórios, lojas, laboratórios e um cenário educacional que celebra a infra-estrutura da água do sul da Califórnia. O centro arqueológico abriga um teatro interativo, laboratório de pesquisa, laboratórios de arqueologia e paleontologia, e um centro de armazenamento para as amostras de rochas da Época Pleistocena. 

Os visitantes podem ver o sistema de aquecimento solar a partir das arcadas de aço e aprender sobre a produção dos painéis de energia a uma peça de museu, que monitora os parâmetros-chave do pacote de energia solar. Os arquitetos planejaram um edifício transparente, que ligasse os visitantes à natureza e possibilitasse um maior aproveitamento da luminosidade natural ao longo do dia. 

Redação CicloVivo

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