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Mudanças na alimentação de ruminantes podem reduzir emissões de gás metano

Os ruminantes são grandes responsáveis pelas emissões de metano, um dos principais causadores do efeito estufa. Para reduzir os efeitos causados pela digestão desses animais, os britânicos estudam modificações na alimentação de vacas e ovelhas.

Animais ruminantes são grandes responsáveis pelas emissões de gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa. Para reduzir os efeitos causados pela digestão desses animais, os britânicos estudam modificações nas dietas alimentares de vacas e ovelhas.

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Conforme informações contidas no estudo feito por uma equipe da Universidade de Reading e pelo Instituto de Ciências Biológicas, Ambientais e Rurais da Universidade de Aberystwyth, as mudanças nos hábitos alimentares dos ruminantes podem reduzir até 33% das emissões de gás metano.

Os gases são gerados no organismo dos animais por causa do processo de fermentação e depois são expelidos através de flatulências e arrotos. O metano chega a ser 20 vezes mais perigoso que o dióxido de carbono, por isso a pecuária corresponde à boa parte das emissões de GEE em muitos países. Na Grã-Bretanha, estima-se que 9% das emissões sejam geradas pelos animais. Mudanças como essas feitas no setor pecuário são essenciais para que os britânicos consigam alcançar os objetivos estabelecidos no Protocolo de Kyoto.

Uma das opções para a alimentação das vacas, por exemplo, é o aumento da quantidade de milho nas rações. Se o percentual desse elemento na alimentação subir de 25% para 75%, seria possível reduzir 6% das emissões de gases de efeito estufa para cada litro de leite produzido. O capim rico em açúcar também proporcionaria uma redução de 20% nas emissões para cada quilo que os animais ganharem.

Para as ovelhas a sugestão oferecida pelo estudo é de que a aveia descascada possa reduzir as emissões de metano em 33%.

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No entanto, como a pesquisa ainda está em desenvolvimento e as análises precisam ser feitas em longos prazos, não é possível garantir que todas essas possibilidades estudadas sejam tão efetivas na prática, quanto são na teoria.

Na Austrália e na Nova Zelândia também existem pesquisadores dedicados a estudos que reduzam os impactos causados pela pecuária na atmosfera. Encontrar uma solução para esse problema é essencial para os dois países da Oceania, já que as emissões pelas fazendas são extremamente altas. Na Nova Zelândia, por exemplo, os ruminantes são responsáveis por 90% das emissões de metano do país. Em todo o mundo os animais são responsáveis por 9% das emissões de gás carbônico e de 37% das emissões de metano. Com informações do BBC

Redação CicloVivo

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