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Militares podem ter provocado incêndio na Austrália

Fogo que já se espalhou por 30 mil hectares teve origem num treinamento realizado pelo exército na semana passada.

Um grande incêndio que começou na semana passada, na região sudeste da Austrália, pode ter sido provocado por exercícios de treinamentos com explosivos realizados pelo exército australiano. O desastre já destruiu 300 casas e causou, pelo menos, uma morte. Pressionada pela população local, a instituição tenta estabelecer uma relação com o incêndio.

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O fogo que já destruiu cerca de 30 mil hectares teve início em Lithgow, nas proximidades de um campo do exército. As Forças de Defesa da Austrália vêm apurando as possíveis causas do desastre ambiental. "O incêndio começou em 16 de outubro, dia em que o pessoal do exército realizava exercícios de treinamento com explosivos", afirmaram as forças armadas em um comunicado publicado pela Exame.

Para piorar a situação, o calor intenso e as rajadas de vento esperadas para os próximos dias tendem a intensificar mais ainda os incêndios, que já se espalharam por 85 focos no estado de Nova Gales do Sul. Até agora, em um dos pontos mais preocupantes, o fogo vem destruindo a região que liga as cidades de Lithgow e Bilpin, situadas a 80 km de distância de Sydney.

Na última quinta-feira (17), uma nuvem de fumaça cobriu a cidade de Sydney pela manhã. Mais de mil bombeiros foram acionados para conter o desastre que pode ter sido causado pelos militares, que, além de ter arrasado residências e comércios, também aumenta exponencialmente a quantidade de material particulado no ar, mesma substância emitida pela queima de combustíveis fósseis no trânsito e nas usinas de queima de carvão. 

Redação CicloVivo

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