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Médicos de hospitais renomados abrem clínica acessível em favela de SP

Projeto “Dr. Consulta” leva atendimentos e exames médicos à população por até R$ 60, que podem ser parcelados.

Um grupo de médicos dos hospitais particulares Sírio Libanês e Albert Einstein vem realizando consultas com preços acessíveis na favela de Heliópolis, em São Paulo. Os atendimentos custam entre R$ 40 e R$ 60, preço oito ou nove vezes mais baixo do que o valor cobrado pela rede privada. O programa, intitulado Dr. Consulta, conta com uma equipe de médicos formados nas principais universidades do país e oferece equipamentos de qualidade à população carente.

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A ação social foi criada pelo médico Thomaz Srougi, que indagou o porquê de a população da favela não ter acesso às consultas particulares. Assim, em 2011, abriu a clínica em Heliópolis, que demandou um investimento inicial de um milhão de reais. “O Dr. Consulta existe para oferecer atendimento médico de qualidade para quem não tem plano de saúde. Rápido, acessível e humano”, informa o site do projeto.

Por meio do programa, são realizados cerca de 600 procedimentos por mês, e o número de assistidos só aumenta. Além do clínico geral, são oferecidas mais onze especialidades, inclusive um cirurgião plástico e um psicoterapeuta, que levam atendimentos a preços acessíveis para a região da maior favela da capital paulista.  Fora isso, o projeto também conta com uma unidade de fisioterapia, e a lista de exames que podem ser realizados também é extensa – desde os mais simples, como os de sangue, até os mais complexos, incluindo tomografias e ressonâncias magnéticas.

Depois de marcada a consulta, o tempo de espera não ultrapassa uma semana. Além disso, o valor pode ser parcelado e a ação é aberta para qualquer pessoa, não somente aos moradores de Heliópolis. De acordo com o Dr. César da Câmara, diretor clínico do projeto, para atuar no Dr. Consulta, o médico deve estar sensibilizado com a condição social da comunidade assistida. “Com o valor da consulta, é possível fazer um atendimento digno à população e remunerar o profissional de maneira digna. O médico precisa gostar de atender o pessoal da comunidade, precisa atender de uma maneira mais calorosa”, declarou Câmara ao Guia do Dia.

A ação de cidadania ainda deverá atender mais pessoas até o final do ano. De acordo com os organizadores, o objetivo é abrir uma ou duas clínicas até dezembro. Embora os locais ainda não tenham sido revelados, a intenção é construir as unidades de atendimento nas regiões mais carentes da periferia de São Paulo.

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Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo