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Marcas de luxo usam tóxicos na produção de roupas infantis

Além de gerar riscos de saúde para crianças, as substâncias químicas são despejadas em rios e lagos.

Um novo relatório do Greenpeace Internacional acusa marcas famosas de usarem químicos perigosos na produção de roupas infantis. Tais substâncias são as mesmas utilizadas nas linhas comuns de empresas menos conhecidas.

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Entre as marcas citadas no documento, estão Versace, Louis Vuitton, Dior e Dolce&Gabbana. A informação assusta os consumidores que optam por pagar mais caro em troca de um tecido com qualidade superior.

“As marcas de luxo apostam muito na exclusividade e qualidade de seus produtos. Mas, esse relatório mostra que elas estão enganando os seus consumidores com ‘mentiras tóxicas’. As substâncias químicas perigosas afetam a todos nós. As empresas precisam desintoxicar sua cadeia de produção e entender que as pessoas conseguem ver além da grande ilusão que essas marcas criaram”, disse Chiara Campione, do Greenpeace Itália.

De acordo com investigações do Greenpeace, os produtos químicos são despejados em rios e lagos, nos países onde as roupas são fabricadas, contaminando a água dessas regiões. Além de serem liberadas nas próprias peças – os tóxicos podem causar distúrbios hormonais e gerar riscos de saúde para crianças e adultos, ainda de acordo com a organização ambiental.


Alex Stoneman/Greenpeace

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A ONG também adaptou o clássico “A Nova Roupa do Imperador”, de Hans Christian Anderson, em que o rei é enganado acreditando estar vestindo roupas especiais quando na verdade está completamente nu. Na versão do Greenpeace, grandes marcas do mundo fashion enganam seus consumidores ao esconder as substâncias que utiliza.

Em 2011, o Greenpeace lançou a campanha Detox com o objetivo de convencer grandes marcas a encontrar uma maneira de não despejarem substâncias químicas perigosas nas águas até 2020. Até o momento, vinte empresas já se comprometeram com uma linha de produção livre de contaminações. Para reforçar a iniciativa, foi lançada uma petição online.


Alex Stoneman/Greenpeace

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O relatório completo das investigações está disponível aqui

Redação CicloVivo