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João Pessoa terá descarte correto de lâmpadas fluorescentes

O projeto pretende diminuir o dano ao meio ambiente e à saúde pública, causados pelo mercúrio tóxico

Grande parte dos consumidores brasileiros aderiu às lâmpadas fluorescentes no início dos anos 2000 por serem até 80% mais econômicas do que as convencionais. O problema é que elas têm como um dos principais componentes o mercúrio, metal pesado extremamente tóxico. O que fazer com as lâmpadas, então, quando não funcionam mais? Em João Pessoa, na Paraíba, um projeto irá coletar, separar e destinar esse material para preservar a saúde pública e o meio ambiente.

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O projeto está sendo iniciado agora, por meio do Sebrae na Paraíba e do Grupo Emporium. As empresas paraibanas Empório da Luz e Light Design receberão uma consultoria especializada e se tornarão pontos de coleta das lâmpadas fluorescentes e que contêm gases metálicos. Os empreendimentos serão responsáveis pela destinação desse material para uma indústria de reciclagem, que fará a separação dos componentes e o descarte adequado. A estimativa é de que os pontos de coletas estejam disponíveis em, no máximo, três meses.

“O mercúrio é extremamente tóxico e não pode ser descartado no meio ambiente. A Lei ambiental 12.305/2010 prevê o gerenciamento de resíduos sólidos e determina que quem opera ou fabrica esses resíduos deve fazer a coleta e dar destino adequado. Estamos preocupados com isso e resolvemos iniciar o projeto”, afirma o empresário Daniel Muniz, proprietário da Empório da Luz.

Os pontos de coleta das lâmpadas ficarão na Rua Maciel Pinheiro (Centro) e na Avenida João Câncio (Manaíra), em João Pessoa. Consumidores e empresários poderão depositar suas lâmpadas nesses pontos – a previsão é de que sejam coletadas cerca de duas a cada mês. A gestora do projeto Setorial do Comércio do Sebrae no estado, Alessandra Travassos, destaca a importância dessa ação. “Esse é um projeto inovador na região Nordeste e que serve como modelo a ser adotado por outras empresas. O Sebrae apoia e incentiva esse tipo de iniciativa, pois queremos trabalhar juntos pela sustentabilidade, com ações inovadoras”, enfatiza.

Ela explica que a ação partiu de soluções identificadas por agentes locais de inovação (ALI), enquanto a empresa era atendida pelo programa do Sebrae. “A empresa também participou do programa Sebraetec e foi direcionada para o projeto de Desenvolvimento Setorial do Comércio”, destaca Alessandra.

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“É muito importante que os empresários tenham essa visão e compreendam a relevância de projetos socioambientais, tanto para o crescimento do seu negócio, como para a melhoria da sociedade em que vivemos. O Sebrae estimula o uso de tecnologia e ideias inovadoras nas empresas, como uma prática que resulte em crescimento do negócio”, acrescenta a analista.

Por Luciana Oliveria – Agência Sebrae

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