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Instituto em Ubatuba recebe o primeiro pinguim da temporada 2014

Todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento e alguns acabam se perdendo do grupo parando nas praias brasileiras.

O filhote da espécie Magalhães (Spheniscus magellanicus), foi encontrado na praia da Enseada, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O animal, apesar de ainda estar na água, apresentava sinais de cansaço e hipotermia.

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Ao chegar ao Instituto Argonauta, a equipe constatou alguns espinhos presos em sua garganta, mas está bem e passará por um processo de reabilitação com foco no aumento da temperatura corpórea, ganho de peso e hidratação para futuramente ser solto no mar.

O aparecimento de pinguins na costa brasileira é bastante comum, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento e alguns  acabam se perdendo do grupo parando nas nossas praias. Muitos chegam debilitados e, por isso, são resgatados pela equipe do Instituto Argonauta, uma ONG que realiza o trabalho de resgate e reabilitação de animais marinhos desde 1998, com o apoio do Aquário de Ubatuba e convênio com a Petrobrás desde outubro de 2011.

Ao contrário do que muitos imaginam, os Pinguins-de-Magalhães não são polares e, por isso não estão adaptados a baixas temperaturas. Inclusive, a ONG recomenda: se encontrar um pinguim pela praia mantenha-o seco em caixa de papelão envolto em uma toalha ou jornal e espere o resgate especializado chegar e tenha cuidado para não levar bicadas, em especial nos olhos.

Em janeiro deste ano, foram reintroduzidos 36 pinguins, em uma operação realizada pelo Instituto Argonauta com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE e da Marinha do Brasil, que cedeu a embarcação para o transporte.

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