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Ibama investiga empresa que vende borboletas congeladas para casamentos

Um dos problemas desta prática é o fato de transportar insetos para regiões com biomas e características diferentes.

A moda de usar borboletas congeladas em cerimônias de casamento causou muita polêmica nas redes sociais após denúncia feita pela jornalista Claudia Matarazzo. Mas, o assunto é muito mais sério do que as indignações nas redes sociais. De acordo com o Ibama, a prática é crime ambiental e está sob investigação.

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Em seu relato, Claudia explicou que as borboletas usadas nos casamentos são provenientes de um borboletário em Salvador, que transporta os insetos em péssimas condições e ainda os congela para serem soltas durante a cerimônia. Mas, de acordo com a lei ambiental 9.605/1998, é proibida a comercialização de borboletas para uso decorativo em eventos.

Após a prática ficar muito famosa e ganhar espaço também nos veículos de comunicação, o Ibama informou que está investigando a empresa que comercializa as borboletas para que haja a punição adequada. A equipe de reportagem do Uol tentou entrar em contato com duas empresas do segmento, mas ambas estavam com o site fora do ar, uma delas já havia, inclusive, sido autuada por atuação irregular.

Além de toda a crueldade no processo de transporte e soltura das borboletas, um dos principais problemas desta prática é o fato de transportar insetos para regiões com biomas e características diferentes. Segundo o Ibama, soltar insetos em outro ecossistema que não o seu original é crime ambiental, que pode acarretar em detenção de três meses a um ano e multa.

Redação CicloVivo

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