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Hong Kong tem seu primeiro edifício neutro em carbono

O ZCB é o primeiro prédio carbono zero de Hong Kong. O projeto conta com sistemas que priorizam a eficiência e permitem o aproveitamento das fontes renováveis de energia.

O ZCB é o primeiro prédio carbono zero de Hong Kong. Construído neste ano, o edifício é fruto do trabalho do escritório chinês de arquitetura Ronald Lu and Patners. O projeto conta com sistemas que priorizam a eficiência e permitem o aproveitamento das fontes renováveis de energia.

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A construção foi pensada com um design passivo. Dessa forma, a orientação e o layout foram escolhidos como fator determinante para melhorar a ventilação e iluminação natural. O corredor de entrada, por exemplo, é espaçoso e totalmente aberto para que a brisa do verão eleve o conforto térmico e mellhore as condições internas dos usuários da estrutura, descartando o uso de ar-condicionado.

As janelas, paredes, coberturas e telhados foram instalados de maneira a aumentar o sombreamento e isolamento térmico, elevando a performance energética do edifício. Estas medidas passivas, já previstas no projeto devem reduzir em 20% o consumo energético, se comparado às construções civis tradicionais.

Além de ser carbono zero, os arquitetos acreditam que o prédio seja capaz de produzir mais energia do que o necessário para satisfazer o seu consumo. Para isso, contará com sistemas fotovoltaicos e geração de energia a partir de biodiesel.

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A preocupação da equipe de projetos era reduzir ao máximo o impacto ambiental da construção. Portanto, em todas as etapas foi priorizada a conservação de recursos e a utilização de menos materiais, para reduzir também a produção de resíduos. Os entulhos da obra foram reutilizados no enchimento de paredes, assim nenhuma carga ambiental foi atribuída ao lixo.

Para garantir que tudo estará sempre funcionando da melhor maneira, o ZCB é equipado com um sistema de monitoramento que possui 2.800 sensores espalhados por toda a estrutura. As áreas controladas são: uso de energia, qualidade ambiental interna, materiais, uso de água, ocupação e condições locais. O prédio também conta com quatro estações meteorológicas instaladas ao ar livre para a coleta de dados microclimáticos, que informarão e otimizarão o desempenho dos sistemas e serviços. Com informações do ArchDaily.

Redação CicloVivo

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