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Greenpeace alega que florestas podem virar “balcão de negócios”

O Greenpeace não poderia deixar de se manifestar em relação à proposta de mudança no código florestal idealizada pelo deputado Aldo rebelo, em que é sugerido que cada estado elabore a sua própria lei ambiental.

O Greenpeace não poderia deixar de se manifestar em relação à proposta de mudança no código florestal idealizada pelo deputado Aldo rebelo, em que é sugerido que cada estado elabore a sua própria lei ambiental. Em publicação em seu site, a ONG ambiental considerou que caso a proposta seja aprovada, as florestas brasileiras se tornarão um “balcão de negócios”.

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O coordenador da Campanha de Código Florestal, Rafael Cruz, argumenta que os estados não possuem estrutura para fiscalizar e analisar tecnicamente todas as regiões e que isso deve ser responsabilidade federal. Ele ainda exalta o fato de que as florestas não respeitam os limites administrativos dos estados. De acordo com a lei proposta por Aldo Rebelo, não haveria uniformidade quanto às áreas de preservação no entorno de um mesmo rio.

Outro fator que causou indignação aos ambientalistas foi o fato de haver um prazo de cinco anos de isenção de multa por crime ambiental aos proprietários rurais. Dessa forma eles poderão fazer o que bem entenderem sem punição.

Na publicação, o Greenpeace lembrou da importância das Áreas de Preservação Permanente (APP) para a manutenção do solo e da água e para a proteção da biodiversidade e, a preocupação sobre como os estados tratarão esse assunto tão importante.

"Aldo perdeu a chance histórica de elaborar uma proposta que diminuísse diferença entre ambientalistas e ruralistas", finaliza Rafael Cruz.

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