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Greenpeace vai a Machu Picchu cobrar compromisso global com energias limpas

A mensagem foi projetada do Templo do Sol, em Machu Picchu e pretende mobilizar as autoridades mundiais reunidas no COP 20.

“Aja pelo clima: energia solar já!” Essa foi a frase usada por ativistas do Greenpeace na véspera da abertura da 20ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A mensagem foi projetada do Templo do Sol, em Machu Picchu e pretende mobilizar as autoridades mundiais reunidas no evento.

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A organização ambiental usou o protesto para pedir o fim do uso de combustíveis fósseis até 2050, solicitando que países em todo o mundo invistam com urgência em sistemas de produção de energia renovável. O protesto contou com a participação de ativistas do Brasil, Argentina, Chila, Espanha e Alemanha. O grupo subiu três mil degraus de trilha para que a mensagem fosse divulgada e apresentada em seis línguas diferentes.

O Greenpeace enxerga de forma positiva os recentes compromisso firmados por Estados Unidos e China com as reduções nas emissões de gases de efeito estuda. “A expectativa é que isto estimule o compromisso global para a meta de 100% de energia renovável para todos. Nesta COP, em Lima, queremos que especialmente os principais países emissores tragam compromissos ousados para 2025. Chegou a hora de agir”, informou Martin Kaiser, segundo chefe da delegação da ONG, em informativo oficial.

O encontro internacional, que teve início na última semana, conta com representantes de 194 países. Durante 12 dias eles negociarão um texto com compromissos a serem firmados no próximo ano. Ao final da COP20 será possível ter uma perspectiva de como o mundo trabalhada a questão energética e o apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento.

O Brasil, como sexto maior emissor do mundo, tem papel fundamental para esta mudança. Mas, a nação tem caminhado no sentido inverso ao da sustentabilidade. Atualmente, segundo o Greenpeace, 70% dos investimentos no setor de energia são destinados a fontes não renováveis e o setor representa 30,2% das emissões nacionais de CO2. 

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Redação CicloVivo