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Greenpeace pede libertação de seus ativistas na Rússia

Entre os tripulantes detidos está a brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos.

Na manhã do dia 18 de setembro, dois ativistas do Greenpeace foram presos enquanto protestavam contra a exploração de petróleo no Ártico, na plataforma Prirazlomnaya, da Gazprom, no Mar Pechora, na costa russa. Eles ficaram detidos a bordo de um navio da Guarda Costeira Russa, sem acusação ou representação legal.

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No dia seguinte, com armas em punho, a Guarda Costeira Russa entrou ilegalmente no navio de campanhas do Greenpeace, Arctic Sunrise, enquanto ele ainda navegava em águas internacionais, e prenderam 30 ativistas que estavam à bordo. Entre os tripulantes estava a brasileira Ana Paula Alminhama Maciel, de 31 anos, que está na organização desde 2006.

Segundo o Greenpeace, a reação das autoridades russas foi exagerada. Fabiana Alves, coordenadora de campanha do Greenpeace enviou nota pedindo apoio para a liberação de seus colegas:

“As atividades da petroleira estatal russa Gazprom representam uma ameaça ao frágil ecossistema do Ártico. Para esconder isso, as autoridades do país querem confundir a opinião pública com acusações de pirataria sobre nossa organização.

O Greenpeace rejeita veementemente essa acusação, pois ela não se aplica a protestos pacíficos e seguros – como os que realizamos sempre. Os ativistas simplesmente escalaram a plataforma da Gazprom, no mar de Pécora, munidos de cordas e banners para alertar o mundo sobre os riscos da exploração de petróleo no Ártico.

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A ocupação ilegal do navio Arctic Sunrise pela guarda costeira russa aconteceu na última quinta-feira. A tripulação está bem e foi escoltada até a cidade de Murmansk, na costa noroeste da Rússia. Ainda não sabemos que acusações formais serão feitas contra eles

Queremos nossos ativistas de volta em segurança. Para isso, precisamos de sua ajuda: envie uma carta à embaixada russa pedindo a imediata liberdade de Ana Paula e os outros 29 tripulantes do Arctic Sunrise.

O direito ao protesto pacífico é a melhor forma de promover mudanças no mundo. Por isso, precisamos nos unir para garantir que esse direito seja preservado e possamos continuar denunciando os crimes ambientais que colocam em risco a vida sobre o planeta.”

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