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Greenpeace leva energia solar a tribos indígenas do Rio Tapajós

A instalação das placas pelos ativistas é também uma crítica à construção de hidrelétricas na região.

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Foto: Divulgação

Duas comunidades do povo Munduruku receberam sistemas de energia solar. As placas foram instaladas na última semana pelo Greenpeace. As aldeias ficam na Terra Indígena Sawré Muybu, na região do Rio Tapajós, no Pará.

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A energia gerada pela luz solar é armazenada em baterias. As placas abastecem freezers, lâmpadas e o sistema de transmissão de rádio. Nas aldeias já havia energia gerada por um motor a diesel, mas o uso era limitado a poucas horas por dia.

De acordo com o Greenpeace, o sistema está gerando energia para iluminar áreas comuns na aldeia e também para abastecer o freezer durante o dia todo. “Quando pescamos muitos peixes e queremos comer nos dias seguintes, nós temos que salgá-los. Mas não dura muitos dias. Com o freezer ligado o tempo todo, vai ser mais fácil. E vamos ter água gelada. Estamos muito felizes”, disse Valto Datie Munduruku, cacique da aldeia.

Para Bárbara Rubim, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, tanto o Governo como as grandes empresas também devem direcionar seus investimentos para as novas fontes renováveis. “O Brasil tem luz do sol de sobra e todo brasileiro já pode, há quatro anos, gerar sua própria energia a partir dela. O que faltam mesmo são incentivos para que essa fonte ganhe escala em todo o país”, diz.

Além de facilitar a vida dos indígenas do local, a instalação das placas pelos ativistas é também uma crítica à construção de hidrelétricas na região, uma das causas pelas quais os ambientalistas estão lutando.

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Para fazer a instalação, o Greenpeace passou três semanas no local. Os equipamentos foram levados de barco. Durante a permanência, o grupo realizou oficinas para explicar o funcionamento do sistema.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os indígenas também aprenderam a fazer objetos como fogões, fornos, lanternas e até carrinhos de brinquedo que funcionam com energia solar.

Da Agência Brasil e Greenpeace

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