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Greenpeace ataca Lego em protesto contra Shell

Após fechar um contrato publicitário com a petrolífera, Lego passa a ser alvo de protestos da organização ambiental.

O Greenpeace lançou um estudo acusando a Lego de priorizar suas vendas em detrimento da proteção do meio ambiente. A denúncia é seguida de uma campanha global e diversos protestos pelo mundo.

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A Lego fechou um contrato publicitário com a petrolífera Shell. Para a organização ambiental, isso coloca a empresa como apoiadora da exploração de petróleo no Ártico. “O objetivo da campanha é pressionar a Lego para que ela literalmente desmonte sua parceria com a gigante Shell”, afirmou o Greenpeace, em nota.

De acordo com o Greenpeace, desde 2012, 16 milhões de produtos da Lego foram produzidos com a logomarca da Shell e distribuídos em mais de 26 países. Além disso, em comunicado, a petrolífera teria divulgado que seu contrato de US$ 116 milhões de dólares com a Lego resultou em um aumento de 7,5% nas vendas da empresa.

“A Shell está usando a marca da Lego, que é conhecida e respeitada em todo o mundo, para limpar sua imagem e divergir a atenção das operações no Ártico. Mas ainda pior é ela marcar os brinquedos das crianças para criar uma identidade positiva com futuros consumidores”, defende Ian Duff, coordenador da campanha do Ártico.

Assista ao vídeo da campanha:

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Protestos no Brasil e no mundo

Os protestos tiveram início no Reino Unido, onde pequenos cidadãos de plástico da Legolândia se levantaram contra a parceria Lego-Shell. As ações se estenderam para outras partes do mundo. Veja as imagens abaixo.

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Já no Brasil, as iniciativas se concentram no Masp (Museu de Arte de São Paulo). Em uma das ações, um grupo de ativistas colocou "soldados de lego" com um caminhão-tanque da Shell em frente ao museu paulista, enquanto um grupo marchava na Avenida Paulista.

Mais protestos estão programados para as Legolândias do mundo inteiro. 

Redação CicloVivo