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Governo aumenta impostos e bicicletas importadas devem ficar mais caras

A decisão elevou a alíquota de 20% para 35%, alcançando o limite máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio.

As bicicletas importadas comercializadas no Brasil devem ficar ainda mais caras. O aumento se justifica pelo acréscimo no Imposto de Importação, aprovado em setembro pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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De acordo com a medida, sete novos produtos foram incluídos na Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum e terão seus valores reajustados, entre eles estão as bicicletas. A decisão elevou a alíquota de 20% para 35%, alcançando o limite máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio.

A aprovação do governo brasileiro, feita com o intuito de fortalecer a produção interna, foi comemorada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A organização alega que com os novos valores aplicados ao comércio internacional, os produtos nacionais devem ganhar mais competitividade no mercado.

A Suframa alega que o pneu, um dos componentes da bicicleta, é fabricado apenas em Manaus. Com as dificuldades adicionadas à importação, o setor deve crescer e alcançar um nível de produção que concorre com o internacional.

A medida vai contra as tendências mundiais de tornar a bicicleta mais acessível a todos, popularizando-a como um meio de transporte alternativo e não-poluente. Os consumidores devem sofrer ainda mais na hora de comprar a bike nova, já que o governo também estuda propostas de aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicado às bicicletas importadas. Os fabricantes de Manaus não se preocupam com isso, já que na Zona Franca de Manaus eles são isentos de impostos.

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Antes do aumento, o CicloVivo já havia noticiado que 70% do valor de uma bicicleta é apenas imposto

Redação CicloVivo

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