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Google anuncia parceria com Imazon e facilita monitoramento amazônico

O Google anunciou o apoio à organização Imazon para auxiliar o monitoramento da floresta e combate ao desmatamento. A parceria facilitará a obtenção de dados de satélites e permitirá aumento na periodicidade da divulgação das informações.

O Google anunciou o apoio à organização Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para auxiliar o monitoramento da floresta e combate ao desmatamento. A parceria facilitará a obtenção de dados de satélites e permitirá aumento na periodicidade da divulgação das informações.

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O Imazon já trabalha com o monitoramento da região amazônica, em paralelo aos órgãos governamentais, há seis anos. O trabalho é independente e consiste na análise mensal dos dados fornecidos pelo satélite Modis. Agora com o apoio do Google o processamento dos dados e a divulgação do alerta serão muito mais rápidos.

“Antes tínhamos de baixar dados da Nasa, armazenar no nosso servidor local, processar os dados, o que tomava um tempo enorme. Agora, o Google faz esse trabalho inicial, temos acesso via internet, é um grande ganho operacional”, informou Carlos Souza Jr., pesquisador do Imazon e responsável pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), em entrevista ao Estadão.

Com o uso do sistema disponibilizado pelo Google, todas as informações obtidas pelo satélite ficam disponibilizadas na “nuvem” do Google e podem ser acessadas por qualquer pessoa que tenha o Google Earth Engine instalado em seu computador ou smartphone. O aplicativo também permite que os pesquisadores insiram dados enquanto estão em trabalho de campo.

Além da facilidade no acesso, a plataforma reúne dados armazenados há quatro décadas, permitindo a comparação entre as imagens recentes, com as do passado.

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Com a nova tecnologia os boletins informativos que são disponibilizados mensalmente pela Imazon, devem passar a ser quinzenais. O monitoramento também deve ser expandido e ainda mais detalhado, para que haja maior controle e fiscalização sobre as áreas que estão sendo desmatadas. Com informações do Estadão.

Redação CicloVivo

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