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Gelo na Groenlândia derrete quatro vezes mais do que nos anos 90

O novo estudo mostra que a perda de gelo para o oceano pode ser pior do que se imagina.

O derretimento de gelo na Groenlândia é uma situação já preocupante para os pesquisadores. Entretanto, um novo estudo revela que a perda de gelo para o oceano pode ser pior do que se imagina.

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A conclusão é de uma pesquisa realizada por profissionais da Universidade de Washington e da Agência Espacial Alemã, que calcularam a velocidade do escoamento da geleira de Jakobshavn entre 2012 e 2013.

Segundo o Estadão, o principal autor do estudo, Ian Joughin, da Universidade de Washington, afirma que hoje a velocidade do derretimento é quatro vezes maior em relação a 1990. O fato é ainda pior se for considerado, segundo ele, que o glaciar já tinha um dos escoamentos mais rápidos.

Os pesquisadores afirmam que, no verão de 2012, foi atingido um recorde de escoamento de 46 metros por dia. Para se ter uma ideia de futuros problemas que podem vir a ocorrer, acredita-se que foi de Jakobshavn que foi produzido o iceberg que afundou o Titanic em 1912 – maior tragédia marítima que resultou na morte de mais de mil pessoas.

Estudos da Nasa

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Em 2011, a Agência Espacial Norte-americana (Nasa) divulgou um estudo que analisou medições de satélite de 1992 a 2009. Na época, a pesquisa já havia concluído que as camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida estão perdendo sua massa em ritmo acelerado.

De acordo com o estudo, os dois polos perderam a massa de 475 gigatoneladas por ano – quantidade suficiente para elevar o nível global do mar em uma média de 1,3 milímetros por ano.

Já em 2012, a Nasa registrou que o degelo na superfície da Groenlândia chegou a 97%. Isso representa o maior derretimento na região já visto nos últimos 30 anos. Ao que parece, a situação ainda tende a piorar.

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Redação CicloVivo