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Garimpo na Serra Pelada pode ser sustentável sem uso de mercúrio

A mudança consiste basicamente na substituição do uso do mercúrio por outras opções que causem menos impacto ambiental. O trabalho é fruto de uma parceria entre a USP e a Cooperativa dos Garimpeiros dos Minérios de Serra Pelada (Coomigasp).

Os garimpos de Serra Pelada vão voltar a funcionar e podem se tornar mais sustentáveis. A mudança consiste basicamente na substituição do uso do mercúrio por outras opções que causem menos impacto ambiental. O trabalho é fruto de uma parceria entre a Universidade de São Paulo e a Cooperativa dos Garimpeiros dos Minérios de Serra Pelada (Coomigasp).

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Durante muitos anos o mercúrio foi item essencial na extração de minerais na serra paraense. No entanto, a retomada das atividades no garimpo pode ser muito menos impactante caso os cooperados aceitem a proposta feita pelos pesquisadores da USP.

O professor Giorgio de Tomi explica que para substituir o mercúrio, a nova técnica deve contar com o uso do cianeto. A aplicação ainda dependerá de estudos até o modelo ideal seja definido.

A Coomigasp conta com quatro mil associados, que participarão da votação para que a parceria seja efetivada. Tomi explica que a mudança deve ser positiva, para que o grupo esteja mais preparado para o mercado e seja competitivo. Para ele, a parceria é essencial, pois nos moldes atuais os cooperadores não teriam estrutura suficiente para realizar o trabalho sem a utilização do mercúrio.

Em entrevista ao Estadão, o diretor comercial da Coomigasp, Luiz Carlos Martins, reitera a importância da parceria para o sucesso do garimpo. “Estamos na maior região de minério do país e a USO tem a melhor tecnologia. Queremos um modelo que sirva de exemplo para as outras cooperativas, pois assim nos tornaremos mais competitivos”, declarou. Com informações do Estadão.

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Redação CicloVivo