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O tratamento de resíduos radioativos é realizado no mundo inteiro de maneira cautelosa, seguindo normas de segurança internacionais. Em busca de soluções mais eficazes para esse tipo de lixo, uma companhia espanhola de energia desenvolveu uma maneira alternativa de tratá-lo. A novidade reduz o volume de resíduos gerados em até 80 vezes.

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A tecnologia foi testada, durante dois dias, nas instalações da empresa francesa Europlasma Inertam, grupo especializado em tecnologias limpas e produção de energia renovável.  A técnica foi desenvolvida pela empresa Iberdrola, da Espanha, e sua parceira Belgoprocess, da Bélgica. Além da redução do volume, o processo diminui os custos de armazenamento de lixo tóxico.

A técnica consistiu em submeter os resíduos a temperaturas de até 5.000° C, de forma que eles fossem derretidos, vitrificados e resfriados. Nesse ponto, o material já tinha um volume 80 vezes menor do que o inicial. O passo seguinte foi colocá-los em unidades de estocagem e cimentados.

Os resíduos nucleares podem demorar de 50 a 100 anos para perder toda sua radiação. Eles são classificados em três níveis: os de alta, média e baixa radioatividade. No projeto espanhol, o teste foi destinado ao segundo e terceiro tipo.

A estação de tratamento, feita dessa vez na França, será transferida pela usina nuclear de Kozloduy, na Bulgária, e tem previsão de entrar em funcionamento em até dois anos. O projeto está em desenvolvimento desde 2009, e, além de um contrato firmado entre as empresas Iberdrola e Belgoprocess, ele é cofinanciado pelo Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).

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Redação CicloVivo