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Fórum Mundial prevê debate e soluções para a distribuição de água

Autoridades mundiais se reúnem, a partir desta segunda-feira (12), no 6º Fórum Mundial da Água. O evento servirá para discutir estratégias para melhorar a gestão e distribuição de água potável em todo o mundo.

Autoridades mundiais se reúnem, a partir desta segunda-feira (12), no 6º Fórum Mundial da Água. O evento, realizado em Marselha, na França, servirá para discutir estratégias para melhorar a gestão e distribuição de água potável em todo o mundo. A grande preocupação é com os 800 milhões de pessoas que ainda não têm acesso à água de qualidade.

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A reunião ocorrerá até o dia 17 e deve contar com 20 participantes, representando 140 países. Para Gerar Payen, conselheiro para a Água do secretariado geral das Nações Unidas, esta deve ser uma oportunidade de incentivar o debate entre os governos. “O Fórum quer pressionar os governos para que falem sobre a água entre eles, porque é um assunto pouco discutido nas reuniões dos órgãos da ONU”.

A água é uma das grandes questões atuais e um tema que levanta muitas preocupações acerca do futuro. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 2010, 89% das população mundial teve acesso a água potável. Isso superou as expectativas, mas significa que ainda existem 2,6 bilhões de pessoas que não têm saneamento básico. Com o crescimento urbano e populacional a tendência é de que esses níveis sejam ainda mais elevados, caso não haja uma reestruturação e apoio mútuo entre os países.

O vice-presidente do Fórum e governador do Conselho Mundial da Água, Guy Fradin, informou que a intenção da reunião é estabelecer soluções práticas, algo que não aconteceu nas edições anteriores. “Vamos ver o que podemos conseguir, é necessário avançar nos mecanismos de gestão coletiva”, explicou.

Um Fórum alternativo será realizado por ONGs e espera contar com dois mil representantes da sociedade civil, de diversos países. O movimento ocorre porque os manifestantes acreditam que a reunião oficial defende interesses de empresas privadas e do Banco Mundial. Com informações do G1.

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Redação CicloVivo