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Ferramenta identifica quais cosméticos possuem microplásticos

As pequenas esferas são utilizadas, principalmente, para esfoliar a pele e retirar as impurezas. Entretanto, afetam a saúde marinha e humana.

Muitos não sabem, mas nos produtos de higiene pessoal há micropartículas de plástico, que não podem ser vistas a olho nu. Para identificar a presença desses itens, prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, pesquisadores de duas ONG’s holandesas desenvolveram um aplicativo.

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Chamado de “Beat the Microbead” (em português, Combata as Microesferas), a ferramenta foi criada para smartphone. Basta o consumidor fazer download do aplicativo e escanear o código de barras do produto. Em seguida, aparecerá uma das três cores: vermelho (significa que o objeto em questão contém microplásticos), amarelo (o produto possui microplásticos, porém o fabricante já anunciou a substituição do material em determinado prazo) ou verde (produto livre de plásticos).

De acordo com o portal Ecycle, o aplicativo foi desenvolvido pelas ONG’s: North Sea Foundation (Fundação Mar do Norte) e a Plastic Soup Foundation (Fundação Sopa de Plástico). Por meio de uma iniciativa do Ministério de Infraestrutura e Meio Ambiente da Holanda e a ONG Fauna & Flora Internacional, localizada no Reino Unido, a ferramenta estará disponível para uso internacional.

No Brasil, por exemplo, a versão está em fase de teste. Por enquanto, os consumidores têm a opção de verificar os produtos com microplásticos já catalogados pela ONG Global Garbage. Há imagens de esfoliantes, produtos de banho e creme dental, confira aqui.

Perigo dos plásticos nos cosméticos

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Também chamado de microesferas, os microplásticos são formadas por materiais naturais ou sintéticos, como vidro, polímeros ou cerâmica. As pequenas esferas são utilizadas, principalmente, para esfoliar a pele e retirar as impurezas. Entretanto, se por um lado o ser humano fica “mais limpo”, por outro ele contribui para a sujeira que toma conta do habitat marinho.

Isso ocorre porque a rede de tratamento não consegue filtrar as partículas, de forma que elas criam as “sopas de plástico” no mar – e os animais ingerem o plástico confundindo-o com alimento. Consequentemente, influencia os seres humanos que se alimentam dos animais contaminados.

Redação CicloVivo 

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