- Publicidade -

Exposição em SP retrata mudanças na Amazônia em 25 anos

Cada detalhe será desvendado em 30 telas ilustradas e um painel informativo assinado por Jean Michel Cousteau.

Após o sucesso nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus, Búzios e Ceará, a exposição "Retorno à Amazônia Itinerante" volta para a capital paulista até 31 de agosto. Trata-se de uma expedição que teve início com o lendário Jacques Cousteau, o Rei dos Mares, em 1982, e percorreu toda a extensão de 6.800 quilômetros da Amazônia. A exibição é promovida pela Veolia Water Technologies. 

- Publicidade -

Há 30 anos, Jacques Cousteau, seu filho Jean Michel Cousteau e uma equipe de mais de 50 pessoas, faziam a primeira expedição na Amazônia como nunca havia sido explorada: por terra, água e ar. Vinte e cinco anos depois, seu herdeiro revisitou a grande floresta com os seus filhos e grande parte da equipe que fez a expedição em 1982, com um novo objetivo: em 25 anos, o que mudou na floresta? Essa e outras respostas estarão ilustradas nessa exposição, onde cada detalhe será desvendado em 30 telas ilustradas com as imagens feitas pela fotógrafa Carrie Vonderhaar e um painel informativo assinado por Jean Michel Cousteau curador da exposição.

Jean Michel Cousteau é Presidente da Ocean Futures Society, navegou durante décadas ao lado do seu pai e viaja ao redor do mundo se reunindo com líderes e formadores de opinião a fim de apoiar o fortalecimento e alianças pela proteção ambiental. Produziu mais de 75 filmes, ganhou vários prêmios, entre eles: Emmy, Peabody, 7 d'Or e CableACE.

"O foco dessa expedição foi observar as mudanças ocorridas na região e se as previsões feitas anteriormente se confirmaram. Infelizmente muita coisa ficou pior que o previsto, principalmente, com relação à quantidade de peixes e ao desmatamento. A exposição tem o objetivo de esclarecer as perguntas feitas por Jacques Cousteau, mostrar a beleza dessa região extremamente rica e chamar a responsabilidade para a preservação do meio ambiente", explica Ana Carolina Xavier, diretora da Editora Cultura Sub.

A exposição está em exposição no vão do MASP, localizado na Avenida Paulista, 1578, Bela Vista. As imagens ficarão expostas até o dia 31 de agosto de 2014 e pode ser conferida diariamente das 8h às 23h. Entrada gratuita.

- Publicidade -

Confira algumas fotos:


Guará – Guarás são pássaros gregários que caminhando nas águas usam seus longos bicos para penetrar na lama a procura de comida. Estas aves não possuem o pigmento que daria a cor vermelha a suas penas; esta cor vem dos crustáceos vermelhos de que se alimentam.


Tartaruga subaquática – Tartaruga, vista de baixo, nadando na superfície da água. A equipe da expedição descobriu que tartarugas, geralmente consideradas como espécies terrestres, são na realidade muito boas nadadoras.

- Publicidade -


Râ bicolor venenosa – Anunciando sua presença com cores vivas, esta rã utiliza sua cor para advertir de que é venenosa. Alguns nativos da Amazônia usam o veneno destas rãs na ponta da lança a fim de acelerar a morte de suas caças.


Macaco de cheiro – Macacos de cheiro são animais ativos e sociais que se alimentam de pequenas frutas maduras e de insetos. Dedicando a maior parte de seu tempo à procura de alimento estes macacos podem viver em grupos de até 500 animais.


Três Tartarugas e uma Borboleta – Um instante após esta fotografia ter sido batida, as três tartarugas perderam o passo e caíram na água. Seria o peso da borboleta que pousou no focinho da segunda tartaruga que causou o desequilíbrio?


Guariba – Guaribas são os animais terrestres mais ruidosos do mundo. Para Jean-Michel Cousteau e sua equipe estes gritos assustadores ecoando pela floresta durante a noite acrescentaram muito mistério à Amazônia.