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Europeus usam peixe-robô para medir qualidade da água

Cientistas europeus desenvolveram um peixe-robô capaz de identificar áreas poluídas e de coletar informações para a medição da qualidade da água. A medida foi pensada com o intuito de reduzir os impactos causados pelos navios nas áreas portuárias.

Cientistas europeus desenvolveram um peixe-robô capaz de identificar áreas poluídas e de coletar informações para a medição da qualidade da água. A medida foi pensada com o intuito de reduzir os impactos causados pelos navios nas áreas portuárias.

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A tecnologia é fruto do trabalho de cientistas do Grupo Europeu BMT e tenta se aproximar ao máximo dos peixes verdadeiros. Para se assemelhar aos animais, o peixe-robô repete de maneira bem próxima da realidade os movimentos dos outros peixes. Além disso, o equipamento possui 1,5 metro de comprimento.

O Robo-Fish, como foi apelidado, é capaz de chegar aos locais onde os mergulhadores não se atrevem a ir. Assim ele persegue as fontes de contaminação da água e, através de um sistema instalado, é capaz de transferir as informações às centrais instaladas na costa.

O dispositivo já está em fase de testes no litoral da Espanha e, se os resultados forem positivos, poderá ser usado com mais constância na região e também em outras localidades. Em declaração à BBC, o cientista que lidera o projeto, Lucas Speller, explicou o intuito da proposta. “A ideia é que queremos ter monitoramento em tempo real da poluição, de modo que se alguém está despejando produtos químicos ou algo está vazando, podemos chegar a ele de imediato, descobrir o que está causando o problema e colocar um fim nisso”, informou.

O peixe-robô é equipado com micro-eletrodos que o tornam sensível aos contaminantes. Atualmente, ele é capaz de detectar fenóis e metais pesados, como cobre e chumbo, ele também consegue monitorar os níveis de oxigênio e salinidade da água.

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A medida é importante par auxiliar trabalhos de controle e prevenção da poluição. Segundo o Departamento para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais inglês, somente no Reino Unido são gastos anualmente mais de quatro bilhões de reais para reverter os impactos da poluição dos recursos hídricos.

Este modelo de equipamento também está em fase de estudos nos Estados Unidos, através de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT). Os gastos europeus para a criação do Robo-Fish giram em torno de 640 mil reais. No entanto, os pesquisadores acreditam que os custos possam ser reduzidos conforme a produção aumente. Com informações do Inhabitat.

Redação CicloVivo

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