- Publicidade -

Estudo comprova relação de poluentes com deficiência de fetos

Um estudo divulgado na última terça-feira (19) pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), mostrou que os altos níveis de Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) presentes no organismo da mãe afetam o feto.

Um estudo divulgado na última terça-feira (19) pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), mostrou que os altos níveis de Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) presentes no organismo da mãe afetam o feto.

- Publicidade -

Para que a pesquisa fosse feita, os cientistas chineses estudaram a placenta de 80 fetos e bebês que nasceram com problemas, comparando com outros 50 recém nascidos saudáveis. O resultado comprovou que as placentas onde havia a presença de POP as crianças nasceram com problemas neurológicos, mais especificamente no tubo neural.

Os pesquisadores já haviam estudado o impacto dos elementos químico nos animais, mas essa foi a primeira prova de como eles afetam também os seres humanos. Os POP são altamente tóxicos e estão presentes em pesticidas, resíduos e também são liberados a partir de atividades industriais.

O tema desperta preocupação há anos, tanto que em 2001, a Organização das Nações Unidas realizou a Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, em Estocolmo (Suécia). Na ocasião discutiu-se a precaução e eliminação da comercialização de 12 tipos de POP. Países como a China, onde o estudo foi realizado, assinaram o compromisso de proibir os poluentes. Porém, um dos pontos levantados pelos estudiosos é o tempo que eles podem permanecer no ambiente, já que no país mais populoso do mundo ele foi banido em 1983 e ainda hoje permanece na água, ar e organismos vivos.

Em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, a diretora da Organização Não Governamental Toxisphera, Zuleica Nycz, explicou que um dos fatores prejudiciais é que mesmo com a proibição dos poluentes, os governos ainda têm dificuldade em fiscalizar todos os territórios. Assim, muitos deles continuam se espalhando através do ar e dos oceanos. Com informações do Estadão.

- Publicidade -

Redação CicloVivo