- Publicidade -

Estudo aponta riscos ambientais causados por grandes cidades

Pesquisadores norte-americanos realizaram uma pesquisa que estima a quantidade de áreas que deixarão de ser preservadas para darem espaço a grandes cidades. O estudo coloca 205 espécies animais em risco devido a essas mudanças.

Pesquisadores norte-americanos realizaram uma pesquisa que estima a quantidade de áreas que deixarão de ser preservadas para darem espaço a grandes cidades. O estudo coloca 205 espécies animais em risco devido a essas mudanças.

- Publicidade -

O relatório, feito por cientistas das universidades de Yale, Texas A&M e Boston, foi publicado na revista científica PNAS, na última segunda-feira (17). O trabalho aponta para uma perda de 1,2 milhão de quilômetros quadrados em áreas inabitadas até 2030.

O Brasil possui dois biomas entre os mais ameaçados. A Mata Atlântica pode perder 15% de sua área preservada, enquanto no Cerrado, a perda pode ser de 2,5%. A principal causa para este cenário é o desenvolvimento das grandes cidades, que devem crescer, destruindo parte dos habitats naturais.

Os dados, que serviram de base para o estudo, foram obtidos por diversas instituições, entre elas a Organização das Nações Unidas e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. As informações servem como alerta para que as autoridades criem projetos de desenvolvimento sustentável, para reduzir assim os impactos da humanidade no meio ambiente. “Não é tudo pegada de carbono, como pensam os prefeitos atualmente, mas precisamos considerar como a expansão urbana implicará nas espécies não humanas e no valor dessas espécies para as gerações presentes e futuras”, explicou Burak Guneralp, um dos autores do estudo.

A Ásia aparece como o continente que investirá mais em infraestrutura nos próximos 28 anos. China e Índia são os países com os maiores planos de expansão urbana e que devem passar pelas maiores transformações mundiais, transformando pequenas aldeias em grandes cidades altamente populosas.

- Publicidade -

Países africanos também se destacam neste sentido, com estimativa de crescerem 590% mais rápido se comparado aos índices de 2000. As sete nações que devem concentras a expansão urbana são: Guiné, Quênia, Uganda, Ruanda, Burundi, Bigéria e Etiópia. Com informações do Globo Natureza.

Redação CicloVivo

- Publicidade -