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Estudantes realizam plantio de árvores nativas em 9 municípios do RJ

O plantio foi realizado simultaneamente em todas as cidades e contou com o apoio do governo e da ONG SOS Mata Atlântica.

Alunos de nove municípios da Região dos Lagos participaram da Hora da Árvore. A iniciativa proporciona o plantio simultâneo de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica no litoral fluminense. O evento é promovido pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Inea-RJ) e faz parte das comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último dia cinco.

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As mudas – ipê roxo e amarelo, aroeira e palmeira – foram plantadas em escolas e unidades de conservação de Búzios, Arraial do Cabo, Silva Jardim (com Casimiro de Abreu), Araruama, Iguaba, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Saquarema e Rio Bonito. Também foram distribuídas mudas e materiais cartográficos.

O coordenador regional do Inea-RJ, Márcio Croce Brasil, ressaltou a importância do trabalho de conscientização de crianças e jovens. "Pretendemos ensinar a esses alunos a se tornar mais alertas sobre a importância no cuidado ao ambiente e os males que a agressão à natureza podem nos causar", disse.

A ação, realizada na última quinta-feira (11), fez parte das iniciativas que estão sendo promovidas pelo instituto durante todo o mês. A programação inclui o projeto A Mata Atlântica é Aqui, da Fundação SOS Mata Atlântica, que vai trazer até final de junho atividades de conscientização sobre a importância da preservação do bioma em praças públicas de Araruama e de Cabo Frio.

O Inea-RJ fará ainda o circuito de eventos Falando de Água, que inclui palestras sobre temas ambientais como os recursos hídricos, flora regional e lixo e vetores, também até o fim do mês.

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O coordenador do Inea informou que os temas foram escolhidos com base nos problemas enfrentados na região, que existem em todo o país. "A questão do reflorestamento tem a ver com a dos recursos hídricos. A devastação das matas ciliares contribui para os problemas de falta d'água. É preciso reverter a questão e, para isso, a população precisa estar a par do que deve ser feito", explicou.

Márcio Brasil também lembrou da questão do lixo domiciliar. "Tivemos a lei do ano passado que proibiu os lixões, mas ainda vemos dificuldades no remanejamento dos resíduos. Queremos abordar a questão com os moradores e saber o que pode ser mudado."

Da Agência Brasil

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