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Detecção precoce do câncer de mama leva à cura em 90% dos casos

A mamografia é a forma mais eficaz de acompanhar esse risco.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O quadro é preocupante, em especial, no centro-oeste do país. Segundo estimativa do INCA, 920 mulheres do Distrito Federal podem apresentar a doença só neste ano.

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Felizmente, os dados também indicam que a cura do câncer de mama chega a 90% se a doença for detectada em estágio inicial – e a mamografia é a forma mais eficaz de acompanhar esse risco. “A mamografia ainda é o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama, pois permite visualizar sinais muito tênues de tumores pequenos, mesmo antes de serem palpados, com prognóstico de cura excelente”, explica a médica radiologista do laboratório Exame, Dra. Patrícia Ferraz.

A especialista ressalta a importância também do autoexame, o qual consiste em apalpar a mama. “É simples e muito importante, pois a mulher pode detectar a presença de um nódulo e depois realizar uma avaliação médica”, explicou.

Patrícia recomenda que a primeira mamografia seja feita entre os 35 e 40 anos, se não houver sintomas ou risco familiar para câncer de mama. Depois dos 40, o exame deve ser feito anualmente. “É importante guardar sempre as imagens dos exames de mamografia e levar na realização do exame seguinte para comparação e análise de possíveis mudanças, pois as glândulas mamárias variam de mulher para mulher”.

Segundos que salvam vidas

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É comum as mulheres se queixarem de desconforto durante o exame. Isso acontece devido a necessidade de compressão das mamas durante a exposição ao Raio-X. “No entanto, a exposição não dura mais do que alguns segundos”, garante.

Para reduzir o incômodo, a especialista indica uma série de cuidados, entre eles a data de agendamento do exame. “O mais adequado é que a mamografia seja realizada nas primeiras duas semanas do ciclo menstrual da paciente, pois na segunda metade do ciclo as mamas tendem a ficar mais doloridas devido à ação hormonal fisiológica”, explica Patricia.

Casos mais específicos como mulheres que contém prótese de silicone ou limitações físicas que possam dificultar o posicionamento na máquina, precisam ser previamente avaliadas e respeitadas pelo profissional de saúde.

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