- Publicidade -

Depois da Black Friday, organizações realizam “Dia Sem Comprar”

A iniciativa estimula as pessoas a refletirem sobre seus hábitos de consumo.

Para estimular as pessoas a refletirem sobre seus hábitos de consumo, organizações sociais promovem o Dia Sem Comprar neste sábado (24). Contrária à Black Friday, a proposta foi criada por ativistas canadenses em 1993.

- Publicidade -

Conhecida internacionalmente como Buy Nothing Day (BND), a iniciativa contrária à Black Friday (sexta-feira de promoções nos Estados Unidos), foi desenvolvida pela Adbusters, uma organização de ativistas canadenses que realiza ações para promover o consumo consciente. Desde então, a proposta ganhou força na Finlândia, na França e no Japão, mas foi em 2011 que a data entrou para o calendário brasileiro.

Além de fazer com que as pessoas repensem seus hábitos diários de consumo, o Dia Sem Comprar também estimula os consumidores a questionarem a origem e a fabricação dos produtos que elas mesmas utilizam, cobrando ações éticas das indústrias – seja nos padrões de produção ou na adoção de medidas de responsabilidade socioambiental. Outro ideal do Dia Sem Comprar é fazer com que a sociedade reflita sobre o real significado de datas comemorativas, como o Natal e o Dia de Ação de Graças, feriado tradicional na cultura estadunidense.

Mas, se você acha que não vai resistir às liquidações da Black Friday, use sua consciência na hora de fazer suas compras. “É importante evitar impulsos. Vale aproveitar as ofertas se elas forem de acordo com o que já estava planejado e se couberem no bolso. Sempre observando os princípios do consumo consciente”, recomenda Ana Maria Wilheim, diretora executiva do Instituto Akatu.

A Adbusters, que criou o Buy Nothing Day (BND), foi fundada em Vancouver no final dos anos 1980. A organização sem fins lucrativos possui afiliações em diversos países e reúne ativistas ligados a diversas áreas – de artistas a empresários. O grupo possui uma publicação mantida pelos próprios leitores, em que são disseminadas as ideologias anticonsumistas. Com informações do Instituto Akatu.

- Publicidade -

Redação CicloVivo