Crianças ganham escola sustentável na França

A escola primária Paul Chevallier, na França, vai oferecer às crianças um ambiente totalmente integrado à natureza. Mesmo sendo construída na região central da cidade de Rillieux-la-Pape, a escola é coberta por telhados ecológicos com flores silvestres, e, além disso, a estrutura valoriza a área verde existente ao redor, e ainda aproveita a incidência dos raios de sol para garantir a iluminação natural nos ambientes internos.

Apresentado pelo escritório de arquitetura Tectoniques Architects, o projeto contratado pela prefeitura da cidade francesa vai abrigar uma escola primária e uma creche, que têm por objetivo principal oferecer às crianças um ambiente que estimule o crescimento aliado ao contato com a natureza. Segundo o site norte-americano Inhabitat, o projeto também vai incluir um ginásio, que começará a ser erguido em 2014 e funcionará como um centro comunitário, à disposição dos moradores.

O projeto ocupa a área de um quarteirão, nas imediações do centro de Rillieux-la-Pape. Toda a estrutura foi construída com placas de madeira, reduzindo, assim, o uso de materiais de construção que têm altas emissões de carbono. Até mesmo o poço do elevador vai utilizar apenas as placas. Para garantir a iluminação natural, os espaços vão receber janelas bem amplas, permitindo a entrada dos raios solares em todos os ambientes.

Para valorizar a área verde existente ao redor, o projeto será erguido em um local inclinado, que aproveita os elementos da paisagem. A escola primária foi planejada em forma de V, com um pátio coberto no meio – enquanto a creche vai abrigar um jardim de inverno no centro.  A estrutura também conta com sistema de reaproveitamento de água da chuva e aquecimento por energia solar.

Além de mitigar as emissões de carbono do centro da cidade, o telhado forrado por plantas e flores da escola Paul Chevallier ajuda a equilibrar as temperaturas internas, dispensando o uso de ar condicionado nos dias mais quentes. Os beirais também serão implantados como recurso para driblar o aquecimento e a entrada direta dos raios de sol nas salas de aula.

Redação CicloVivo