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Coreanos criam parede simbiótica como solução sustentável para a construção civil

A parede verde simbiótica ou “The Symbiotic Green Wall” desenvolvida pelo casal de designers coreanos, Kooho Jung e Hayeon Kelly Choi, ultrapassa o simples papel de divisória e dá à parede uma função ambiental.

A parede verde simbiótica ou “The Symbiotic Green Wall” desenvolvida pelo casal de designers coreanos, Kooho Jung e Hayeon Kelly Choi, ultrapassa o simples papel de divisória e dá à parede uma função ambiental.

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O foco do projeto pretende melhorar a construção de parede convencional, onde a “cerca” de construção torna-se simplesmente uma divisória acústica e visual cortando a conexão entre os espaços de dentro e fora. Ultilizando um sistema de camada dupla na parede simbiótica, é possível criar uma zona intermediária entre a superfície interna e externa.

A parede externa, chamada de “parede ecológica”, foi designada a fornecer múltiplas informações a respeito do processo de construção para o público enquanto também fornece áreas verticais e horizontais de descanso para pedestres, que fornecerão sombra fresca e atrairão animais. Os indicadores do projeto fornecem informações ambientais sobre a construção como: ruído, poluição atomosférica, luz e mal cheiro. A parede representa uma conectividade-verde entre área construída privada e pública.

A “zona intermediária” servirá como local para o sistema de reciclagem de água. A parede coleta, purifica e redistribui água em todo o local usando processos naturais. O sistema de purificar e distribuir água está instalado na zona entre a camada dupla da parede. Ela atua como um tanque que trata a água coletada do telhado e proveniente da construção (banho e torneira). Depois de passar pelo processo de purificação ela é redistribuída para ser utilizada, tanto para o controle da poluição, como para a irrigação enquanto também contribui como controlador de calor.

A parede interna ou parede construída tem como principal função apoiar o ambiente de trabalho dentro da construção. Ela terá um borrifador com sensores imbutidos que controlarão a qualidade do ar (controle de poeira), energia e ambiente de trabalho.

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O projeto apresenta uma solução inovadora para os problemas relacionados à poluição gerada pelas grandes obras. A intenção é substituir os velhos tapumes que separam as obras por um sistema de paredes que captam água, trata, armazena e a distribui para a própria obra em diversas funções. Para quem está do lado de fora da construção, existe um ambiente agradável e fresco para descansar.

Projetos como este incentivam a criação de metodologias mais sustentáveis para a construção civil.

Redação CicloVivo

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