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COP21 tem pacto internacional para proteção da água

As mudanças climáticas e o uso insustentável da água causam impactos generalizados sobre sociedades e economias.

Os ministros do Meio Ambiente da França, Ségolène Royal, e do Peru, Manuel Pulgar Vidal, lançaram esta manhã o “Pacto Internacional de Paris sobre Água e Adaptação às Mudanças Climáticas”, em evento paralelo à conferência principal da COP 21, em Paris. De acordo com a ministra Ségolène Royal, o Pacto sobre Água traz a agenda humana diretamente para a discussão do clima, já que 80% do corpo humano é feito de água. Segundo ela, a vida não existe sem água, será disputada e irá gerar as migrações internacionais.

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“Aparentemente, esta iniciativa vai vingar, terá a assinatura e suporte de todos os países”, afirma o chairman da Fibria e membro do Comitê Executivo do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), José Luciano Penido. Ele e Marina Grossi, presidente do CEBDS, participaram do evento no qual também esteve presente a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira. Segundo Penido, o Pacto sobre Água é um dos grandes frutos da COP 21.

O Pacto

O objetivo do pacto, que conta com o engajamento de cerca de 290 instituições, é tornar os sistemas de água mais resistentes aos impactos climáticos. Durante o evento, foram destacadas outras parcerias-chave e coligações para tornar bacias hidrográficas, lagos, aquíferos e deltas mais resilientes às alterações climáticas e reduzir a interferência humana nos oceanos.

As mudanças climáticas, juntamente com o uso insustentável da água, causam impactos generalizados sobre sociedades e economias, criando secas, inundações e aquecimento. Sem uma melhor gestão dos recursos hídricos, o progresso rumo às metas de redução da pobreza, a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões econômicas, social e ambiental estará em risco.

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O pacto sobre Água engloba compromissos das instituições envolvidas para implementar planos de adaptação, monitoramento da água e sistemas de medição em bacias hidrográficas, promovendo a sustentabilidade financeira e novos investimentos em gestão de sistemas de água.