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Com reservatórios em níveis críticos, BH estuda sobretaxa em conta de água

A principal unidade de armazenamento da região pode estar seca em maio.

Os reservatórios que abastecem a Grande Belo Horizonte estão operando em níveis críticos. A exemplo da crise que tem preocupado os paulistano, a situação em Minas Gerais também segue grave, com chances de a principal unidade de armazenamento estar seca em maio.

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Conforme informado pelo jornal Estado de Minas, o reservatório que mais preocupa é o do Serra Azul, responsável pelo fornecimento de água para 8% da população da capital mineira. Mesmo com chuvas 40% acima da média em fevereiro, o perigo da escassez ainda é iminente.

Para tentar reverter este quadro, é preciso reduzir o consumo de água e aguardar chuvas abundantes, que não estão previstas para o mês de março. Na última segunda-feira (2) uma força-tarefa estadual se reuniu para analisar um relatório técnico elaborado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam).

O material servirá como base para a definição de medidas como a sobretaxa aplicada aos consumidores. De acordo com o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, a redução no consumo identificada em fevereiro foi de apenas 10%, o que representa somente um terço do percentual estipulado pelo governo.

“Para definir a sobretaxa o governo estadual precisará de estudos detalhados elaborados pelo Igam e Copasa. Teremos que analisar a economia de água, redução de perdas, índice pluviométrico no período e outros fatores”, esclareceu Magalhães. O secretário ainda garantiu que a decisão final sobre a medida será obtida somente em abril.

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Redação CicloVivo