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5 reflexões para comprar de forma consciente

Às vezes, o mais importante nem sempre é deixar de consumir, mas saber por qual razão e como usar o dinheiro da carteira.

Saber a hora certa de abrir a carteira é um grande desafio para muitas pessoas ao redor do mundo: em meio a vitrines e promoções, o significado real do dinheiro passa batido para ceder a alguns impulsos nas lojas, shoppings e supermercados. No entanto, é possível consumir de maneira consciente, sem ser chato e nem causar complicações – basta colocar a mão na consciência antes de colocar a mão no bolso – e a maioria das pessoas que controlam o ritmo de consumo apontam diversos benefícios.

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O CicloVivo oferece cinco reflexões para estimular os leitores a apostarem em hábitos de compras menos nocivos e mais amigos do país e de todo o planeta.


Foto: Tinou Bau/Flickr

Por que comprar?
Levantar questionamentos sobre a real necessidade da compra dos produtos é o primeiro passo rumo ao consumo consciente. Assim, analise suas prioridades, e veja se, você, de fato, precisa de uma nova aquisição. Por exemplo: “Por que comprar o carro do ano, se meu veículo está em perfeitas condições?”, ou, ainda, “Por que comprar um novo computador, se o conserto sai mais barato?”. Por meio destes questionamentos, é possível economizar bastante e ainda reduzir boa parte do impacto ambiental causado no meio ambiente.

Se, mesmo assim, for preciso ir às compras, antes de encher o carrinho, é preciso fazer um planejamento, seja para aquisições online, nos shoppings, lojas ou até nos supermercados. Elaborar uma lista de necessidades antes de ligar o computador ou sair de casa já é uma boa alternativa, pois o consumidor estabelece metas, compara preços e visualiza os objetos que serão adquiridos.

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Foto: diebmx/Flickr

Que tal fazer trocas ou comprar itens usados?
Realizadas antes mesmo do surgimento das civilizações modernas, as trocas são uma boa opção para trilhar hábitos de consumo mais conscientes. No Brasil, ainda existem muitas feiras de trocas, principalmente de livros e brinquedos, pelas quais é possível eliminar os gastos de presentes com as crianças. Fora isso, também vale apostar nas trocas no próprio círculo social, tanto na família, como entre os amigos, em que a variedade dos itens barganhados tende a ser maior – nesse sistema, dá para trocar eletrodomésticos, gadgets e até mesmo comida e roupas. 

A compra de itens usados também ajuda a reduzir o desperdício, e reforça, mais ainda, o sentido do consumo consciente: por exemplo, na internet, não faltam plataformas de negociação e compras de qualquer item usado – desde carros, até celulares e roupas – por meio do Mercado Livre, por exemplo. Levar em consideração a qualidade do objeto a ser adquirido é uma tarefa que não pode ser deixada de lado para quem pretende comprar produtos usados.

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Foto: esharkj/Flickr

De onde vem o produto?
Nem sempre o “negócio da China” é a melhor escolha: embora os produtos desenvolvidos e comercializados no outro lado do mundo tenham preços mais acessíveis, o deslocamento destes materiais até a sua casa causa muitos impactos no meio ambiente – não apenas devido aos gastos de combustível e emissões de deslocamento, mas também na cadeia produtiva, que demanda uma mão de obra maior. Trazer mercadorias do outro lado do mundo pode ser uma boa alternativa somente para o atacado, caso de vendedores e proprietários de lojas.

Verificar a procedência das compras é um dos princípios da sustentabilidade, uma vez que é necessário valorizar a economia local para reduzir as consequências socioambientais. Assim, é uma boa opção adquirir produtos ecológicos vendidos nas proximidades. Além disso, evite comprar produtos das marcas que figuram na “lista negra” da escravidão – como, por exemplo, marcas de tecnologia, roupas, grifes e lojas de departamento.


Foto: CIFOR/Flickr

Qual o impacto do produto no meio ambiente?
Com a sociedade civil mais preocupada com o meio ambiente, uma oferta maior de produtos menos danosos surgiu nos últimos anos. São várias as marcas que consolidaram seus nomes no mercado por desenvolver itens que demandam menos materiais em seu processo de fabricação, que podem ser reciclados, ou, então, que gastam menos água e energia ao longo do processo de fabricação.

Na prática, às vezes, é melhor gastar um pouco mais com produtos de menor impacto ambiental, dando um voto de confiança às empresas que mais desenvolvem esforços em nome do meio ambiente. Por exemplo, vale calcular as diferenças dos investimentos em um material de construção de menor impacto, comparar as vantagens de possuir um veículo elétrico, ou, ainda, escolher itens de vestuário que são produzidos com materiais orgânicos.


Foto: Luxt Design/Flickr

Como você faz suas compras?
O perfil econômico do brasileiro mudou muito nos últimos anos, aumentando o número de consumidores que optam pelo e-commerce. Parece mero detalhe, mas também é necessário analisar suas condições no ato das compras. Assim, procure não fazer aquisições importantes quando estiver ansioso, eufórico, triste ou nervoso com as situações do dia-a-dia, uma vez que o humor e o estado de espírito podem alterar os padrões de consumo.

Apostar numa alimentação equilibrada antes de frequentar o supermercado também é primordial – estudos comprovam que, as pessoas que vão às compras com o estômago vazio, tendem a levar mais itens perecíveis e dispensáveis no dia a dia. Não levar as crianças para o supermercado também é uma boa estratégia, uma vez que os pequenos são mais afetados pela publicidade e ainda não sabem controlar seus impulsos de compras.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo