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Cientistas criam novo método para identificar ácido que contamina animais marinhos

O ácido domoico é um tipo de toxina presente nos oceanos, capaz de contaminar os frutos do mar. Ele é produzido por uma espécie de alga e se acumula nos mexilhões, no entanto é difícil detectar sua presença.

O ácido domoico é um tipo de toxina presente nos oceanos, capaz de contaminar os frutos do mar. Ele é produzido por uma espécie de alga e se acumula nos mexilhões. É difícil detectar sua presença, mas os cientistas acabam de desenvolver um novo método.

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O perigo está no momento em que o animal come esses mexilhões e, portanto, fica vulnerável aos efeitos da substância. As consequências deste tipo de ácido não se restringem à saúde dos animais que vivem no mar. Os seres humanos que também se alimentam deles podem apresentar algum tipo de reação. Por conta disso, a descoberta dos cientistas, da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), é tão importante.

Sabe-se que entre as consequências graves, há o risco de causar uma doença que provoca convulsões, perda de memória e até a morte. Em casos assim é porque houve alta concentração do ácido.

Por outro lado, ainda não é possível dizer se a substância em pequenas quantidade é prejudicial.  Até o momento, os cientistas estão realizando experimentos e pesquisas para obter o máximo de informação e conseguir mais conhecimento sobre este assunto.

Os pesquisadores expuseram peixes-zebra a baixas concentrações do ácido domoico e descobriram que eles produziram um tipo de anticorpo em resposta à substância. Em outra fase do estudo, exames de sangue em leões-marinhos que vivem no litoral da Califórnia, Estados Unidos, mostraram que eles também tinham um anticorpo parecido.

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“Esse estudo abre caminho para criar exames de sangue confiáveis para a exposição a baixas concentrações de ácido domoico, o que pode ajudar cientistas a avaliar os efeitos da exposição crônica, tanto na vida selvagem quanto nas pessoas que se alimentam de frutos do mar”, definiu a autora Kathi Lefebvre, em material divulgado pela NOAA. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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