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Cidades brasileiras chegam a perder 70% da água por falhas na distribuição

A cidade com o pior índice foi a capital de Rondônia, Porto Velho, com perdas de 70,68%.

Em tempos escassez de água, o Instituto Trata Brasil divulgou um estudo mostrando que as cidades brasileiras chegam a desperdiçar mais de 70% do recurso por problemas na distribuição. A análise considerou a situação dos cem maiores municípios durante o período de 2010 a 2012.

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A pesquisa, apresentada nesta quarta-feira (27), mostrou que os investimentos na melhoria dos sistemas, comparados aos dois anos anteriores foram inferiores a 20% ou nulos. A cidade com o pior índice foi a capital de Rondônia, Porto Velho, com perdas de 70,68% da água durante a fase de distribuição. Na sequência vem outra capital, Macapá, que perdeu 69,44%.

De acordo com o Instituto, o desperdício registrado ocorre em função de vazamentos, roubos, gatos, falta ou erros nas medições e outras irregularidades. A responsabilidade pelos investimentos e melhorias dos sistemas é das próprias companhias que gerem o saneamento nas cidades, mas a evolução tem sido muito lenta.

A média nacional de perdas de água foi de 36,9%. Nas dez cidades com os piores índices de saneamento apontadas pelo ranking, a média foi de 56,2%, enquanto as 20 melhores cidades ficaram em 27,9%. Apenas quatro municípios analisados conseguiram manter os índices abaixo dos 15%. A cidade com o melhor desempenho foi Florianópolis, que perdeu apenas 5,66% da água durante a fase de distribuição. São Paulo perdeu 36,30% e o Rio de Janeiro, 54,81%.

Além de prejudicar o meio ambiente, a falta de estrutura nas cidades brasileiras gera uma perda monetária muito grande. Em entrevista ao G1, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) informou que a perda no faturamento é de R$ 2,5 milhões mensais, em consequência do desperdício e do roubo de água.

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Redação CicloVivo

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