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Ciclistas protestam por mais segurança no Rio de Janeiro

O movimento foi organizado após a morte do médico Jaime Gold, esfaqueado durante um assalto.

Um grupo de manifestantes se reuniu na ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas, na última quarta-feira (20), para protestar contra a falta de segurança no local. O movimento foi organizado após a morte do médico Jaime Gold, esfaqueado durante um assalto, enquanto pedalava pela região.

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Cartazes alertando para o grande número de mortes violentas na capital fluminense foram afixados nas grades, ao lado de uma bicicleta pintada de preto e um buquê de flores. O chão foi pintado com tinta vermelha, que se misturava à mancha ainda visível do sangue perdido pelo médico, que chegou a ser socorrido, mas acabou morrendo.

O protesto foi organizado pelo ativista Antônio Carlos Costa, da organização Rio de Paz, para chamar a atenção sobre os índices de mortes violentas na cidade. “Estamos aqui para expressar solidariedade à família e protestar contra a interrupção de uma vida. Precisamos chorar a morte que ocorre aqui e na favela”, disse Antônio Carlos.

Para o personal trainer Carlos Eduardo Brasil de Oliveira, que usa a ciclovia para ir ao trabalho, o crime não impedirá que ele continue a usar o trecho. “Nunca fui de ficar muito preocupado, porque não achava que seria alvo. Mas não dá para passar em branco e fingir que nada aconteceu. Temos de estar mais atentos e cobrar solução dos responsáveis, porque não é a primeira vez que ocorre”.

Por causa do crime, o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, decidiu trocar o comando do 23º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento na área, que é muito procurada por turistas e onde ocorrerão as provas de remo das Olimpíadas em 2016.

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Este foi o terceiro caso de roubo com vítima ferida à faca em menos de um mês na região da Lagoa Rodrigo de Freitas. 

Por Vladimir Platonow – Agência Brasil

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