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Catalunha dá adeus às touradas

O último domingo (25) marcou o fim das touradas na Catalunha, Espanha. A apresentação de despedida contou com a presença de 20 mil espectadores e é o reflexo de uma proibição anunciada em julho de 2010.

O último domingo (25) marcou o fim das touradas na Catalunha, Espanha. A apresentação de despedida contou com a presença de 20 mil espectadores e é o reflexo de uma proibição anunciada em julho de 2010, a partir de uma petição que contou com 180 mil assinaturas da própria população.

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A tradição espanhola diverge opiniões entre ambientalistas, partidos políticos e boa parte das pessoas que busca preservar a tradição do esporte. Enquanto os ativistas lutam para exterminar as touradas e acabar com os maus tratos a que os animais são expostos, os representantes das touradas acreditam que a proibição deve ser repensada, com chances até mesmo de ser revogada.

“Acho que os políticos pensarão duas vezes sobre a proibição e a tourada continuará”, declarou Moisés Fraille, 64, empresário que forneceu os touros para a apresentação do último domingo, às agências internacionais. A opinião ganha apoio do Partido Popular, importante força política da Espanha, que está buscando assinaturas para reverter a suspensão.

O decreto assinado pelo Parlamento Catalão, no dia 28 de julho de 2010, determina a proibição a partir de janeiro do próximo ano. Mesmo assim, a Catalunha não deve contar com mais touradas, já que o calendário deste ano foi finalizado.

Mesmo com espanhóis argumentando em prol da tradição, a prática das touradas já vinha em queda nos últimos anos. Entre 2007 e 2010 a redução chegou a 34%. Além disso, as novas gerações não têm se importado muito com esta tradição. “Não conheço ninguém com a minha idade que vá a uma tourada”, argumenta a funcionária pública Laia Gómez, de 31 anos, que mora em Barcelona. Segundo as agências internacionais, boa parte dos jovens espanhóis nem ao menos sabe as regras ou os nomes dos principais toureiros que tiveram papel importante na tradição. Com informações da Reuters e AP.

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Redação CicloVivo