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Calor gerado pelo aperto no metrô vai aquecer residências em Londres

Aperto entre os usuários, impacto dos vagões nos trilhos e máquinas do sistema vão prover aquecimento sustentável na capital inglesa

O calor humano gerado pelo aperto dos passageiros nos vagões – que não é exclusividade dos metrôs brasileiros – será utilizado para aquecer as residências da capital inglesa durante o inverno que se aproxima no hemisfério norte. A inovação sustentável é uma alternativa de desacelerar a atividade das usinas de carvão, reduzindo os impactos ambientais e diminuindo, também, o valor da conta de luz paga pela população britânica.

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O projeto é fruto da vontade política do prefeito da cidade, Boris Johnson, juntamente à distribuidora de energia, à administração do sistema de transportes e ao Conselho de Islington, importante instituição da capital inglesa. Além do aperto entre os usuários do metrô, também vão fornecer calor o impacto dos vagões sobre os trilhos e o uso das máquinas do Transport of London, que possui uma rede com extensão de 408 quilômetros, quase a mesma distância entre o Rio de Janeiro e a capital paulista.

O calor produzido pelo sistema e seus usuários será armazenado e processado por uma estrutura semelhante a um poço de ventilação gigante, que se conecta à rede térmica da cidade. Através desta malha, a energia que vem do subterrâneo é transportada e dividida individualmente, até chegar aos aquecedores de cada residência, que propagam a energia para os moradores ao longo dos dias e noites frias.

A iniciativa faz parte do plano de responsabilidade ambiental de Londres, que prevê a redução de 60% no total das emissões de carbono. "Precisamos fazer o que for possível para gerar energia de forma mais segura, rentável e sustentável. Ao apoiar a energia de origem local e redes de calor, podemos não só poupar dinheiro, mas também impulsionar a inovação, a criação de empregos e o crescimento neste setor", declarou ao InHabitat o conselheiro sênior do prefeito sobre o meio ambiente e energia, Matthew Pencharz.

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Redação CicloVivo