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Britânica transforma lixo eletrônico em lindos insetos

O trabalho exibe uma beleza estética e alerta sobre o desperdício e a destruição da natureza.

A artista britânica Julie Alice Chappell é especialista em transformar materiais que iriam para o lixo em belas obras de arte. As criações são feitas com resíduos de lixo eletrônico, que dão vida a uma coleção de diversos insetos coloridos.

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Em declaração ao site My Modern Met, Julie explicou como funciona a sua arte: “Minha prática artística envolve quebrar os materiais pré-existentes, reinterpretando-os e oferecendo-lhes uma nova forma com novo propósito, criando algo bonito, diferente e precioso”.


Foto: Reprodução

A ideia surgiu há alguns anos, quando a britânica se deparou com uma grande caixa de pequenos componentes eletrônicos descartados, entregues em um centro de coleta de materiais indesejáveis. A instituição costuma receber os itens de empresas e encaminhá-los a escolas, centros comunitários e artistas.


Foto: Reprodução

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“A primeira coisa que veio na minha cabeça enquanto eu olhava para eles era ‘uma massa de corpos minúsculos e pernas: formigas’. Levei-os para casa e junto com meus filhos nós os transformamos nesses pequenos”, explicou. Esta foi a primeira experiência. Algum tempo depois ela se deparou novamente com uma caixa semelhante, que aguçou ainda mais a sua criatividade.


Foto: Reprodução

Ao receber esta segunda leva, Julie estava matriculada em um curso de artes e decidiu trabalhar os resíduos em um projeto que misturava arte e meio ambiente. Em uma oficina ela viu outros artistas usarem as placas eletrônicas para criarem robôs, os mesmos materiais foram aproveitados por ela para criar suas próprias esculturas, assim nasceu a série “Insetos – Componentes de Computador”.

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Foto: Reprodução

“Os materiais reciclados que são trabalhados na minha coleção representam um encontro direto com os excessos da vida moderna destacando os perigos da obsolescência planejada e dos resíduos eletrônicos no meio ambiente. O trabalho exibe uma beleza estética ao oferece um discurso sócio-político na tentativa de recuperar o desperdício e da destruição do mundo natural”, finalizou a artista.


Foto: Reprodução

Redação CicloVivo