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Brasileiros criam poste solar de bambu que recarrega celular

Acoplado ao poste, um painel fotovoltáico de 150W gera a energia necessária para recargas.

Eles criaram duas versões do produto.

Imagine em meio ao caos urbano poder parar na rua e recarregar seu smartphone usando apenas a energia do sol. Pois esta foi a ideia do gerente de projetos, Nilson Dias, e do marceneiro, Thalles Aguiar, que criaram um equipamento solar que pode ser instalado em qualquer via pública.

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O produto desenvolvido em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, permite que até nove telefones possam ser recarregados simultaneamente. Na parte superior do poste há um painel fotovoltáico de 150W que gera a energia necessária para recargas e ainda conta com um banco acoplado para que as pessoas possam se sentar enquanto esperam.

Desta forma, a invenção pode ser levada para diversos locais, como shoppings, escolas, praças, parques, feiras e eventos. Inclusive, a inspiração para o poste solar veio justamente dos modelos disponíveis em aeroportos. Mas, diferente dos convencionais, o material da dupla é produzido com bambu e impermeabilizado com poliuretano vegetal à base de mamona.

O produto foi desenvolvido pelo gerente de projetos, Nilson Dias, e do marceneiro, Thalles Aguiar.
O produto foi desenvolvido pelo gerente de projetos, Nilson Dias, e do marceneiro, Thalles Aguiar. | Foto: Pindorama/Divulgação

Eles criaram duas versões de poste. Um é feito com bambu mais liso e está à venda por R$ 16 mil, já o segundo é mais rústico e, por isso, é vendido por pouco menos de R$ 10 mil. O produto mais artesanal foi batizado de Bambu Smart Point e já foi instalado em uma escola na Barra da Tijuca.

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Instituto Pindorama e a Oficina da Floresta. O esforço da dupla foi reconhecido no concurso Jovens Empreendedores pelo jornal O Globo e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

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Além da funcionalidade, os postes têm um belo design. | Foto: Pindorama/Divulgação
Além da funcionalidade, os postes têm um belo design. | Foto: Pindorama/Divulgação

Redação CicloVivo