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Brasil paralisa verba para conservação ambiental

As obras de infraestrutura no Brasil estão aumentando, porém os recursos em defesa da conservação ambiental têm diminuído. A constatação foi obtida através de uma análise feita por economistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

As obras de infraestrutura no Brasil estão aumentando, porém os recursos em defesa da conservação ambiental têm diminuído. A constatação foi obtida através de uma análise feita por economistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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De acordo com os especialistas, a verba para a área ambiental, com exceção da folha de pagamento, mantém-se estagnada em R$ 500 milhões desde 2000, pelo menos. Enquanto isso, os recursos para Transporte cresceu 257% e Cidades 558%, entre os anos de 2000 a 2010. Com o início do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em 2007, a situação se agravou, pois este setor não teve a importância merecida em meio aos outros projetos do governo federal.

As verbas para controle e preservação ambiental do governo não alcançou nem R$ 300 milhões em 2010. Nem mesmo se somarem os gastos ambientais de outros setores do governo, como ações de despoluição da baía da Guanabara, sob responsabilidade do Ministério das Cidades.

Para os economistas, esta situação é resultado de uma má gestão ambiental dos novos projetos. Após o PAC, não houve mais criações de novas áreas protegidas e as que existem não possuem recursos para sua regularização fundiária. Inclusive, há locais com propriedades privadas dentro de unidades de conservação.

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, diz que a criação de unidades de conservação depende de um grande investimento e, realmente, o Brasil está em débito com esta área.

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No ano que vem os recursos serão maiores, afirma Gaetani. Entretanto, ele acredita que a maior questão não é orçamento, mas sim profissionais qualificados para a área ambiental. Não houve um aumento correspondente no quadro de funcionários nos últimos anos. Um projeto de lei que visa a ampliação do número de analistas ambientais, do Ibama e do Instituto Chico Mendes, tramita na Câmara desde 2009. Com informações da Folha de S. Paulo.

Redação CicloVivo

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