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Brasil é o maior gerador de energia eólica da América Latina

Segundo organização internacional, o Brasil ocupa 5ª colocação no ranking mundial de capacidade instalada.

Maior diversificação de fontes energéticas, tarifas mais baratas e energia limpa de melhor qualidade para a população brasileira. Essa é a perspectiva para o setor elétrico nos próximos anos diante do crescimento da capacidade de geração eólica no País, líder na produção desse tipo de energia na América Latina.

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De acordo com ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização internacional especializada em energia eólica, houve uma expansão de 2.014 Megawatts na geração dessa energia no País em 2016, o que posicionou o Brasil na 5ª posição no ranking mundial de capacidade instalada no ano passado. O País também ocupou a nova colocação no ranking mundial de capacidade acumulada de geração eólica (10.740 MW).

“O Brasil tem sido muito proativo em fontes renováveis, tanto eólica como solar, e tem um programa ambicioso de aumentar essa participação da energia eólica na matriz energética do País”, pontuou o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves, em entrevista ao Portal Brasil.

A liderança do Brasil na produção dessa energia renovável é também confirmada por órgãos brasileiros. Em 2016, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apurou uma expansão ainda maior, de 2.491 MW, e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou um aumento de 53,4% no ano passado em relação a 2015.

Para o secretário, a tendência é de que a geração dessa fonte renovável aumente nos próximos anos, o que pode, inclusive, baratear o custo da geração de energia no País. “Hoje, mais de 7% de toda a energia produzida no Brasil é de energia eólica. Tem uma tendência de crescimento muito grande”, afirmou, ressaltando que a energia eólica já é mais barata na comparação com a energia gerada em usinas hidrelétricas.

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Nordeste na liderança

Beneficiado por temporadas de ventos fortes, a Região Nordeste continua a ser o maior polo brasileiro de geração de energia eólica. Segundo a CCEE, o Rio Grande do Norte foi o principal estado gerador no Brasil no ano passado. As usinas potiguares produziram 1.206 MW médios no período, número que representa um aumento de 50% em relação a 2015.

“Hoje, no Nordeste, 50% da energia gerada é eólica, e a tendência é que isso cresça”, apontou Alves. “O Nordeste tem condição muito favorável de vento. Por conta disso, é a região onde hoje existe a maior instalação de parques solares e eólicos”, disse. Ele ressaltou que mais parques eólicos trarão mais empreendimentos solares, para complementar a fonte energética renovável.

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Matriz energética brasileira

Ainda assim, a principal fonte de energia no País continua sendo das usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte que, em tempos de estiagem, precisa de ser auxiliada pelas usinas termoelétricas, que geram uma energia mais cara. A boa notícia é de que a entrada em operação de novos campos eólicos, essa forma de energia passou a representar 6% do total no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Energia renovável

Em 2015, o Brasil assinou compromisso internacional na COP 21 de aumentar para 33% o uso de fontes renováveis, além da energia hídrica, na matriz total de energia até 2030, aumentando a parcela de energias renováveis (além da energia hídrica) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030, inclusive pelo aumento da participação de eólica, biomassa e solar.

Notícia do Portal Brasil