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Bocha ajuda no desenvolvimento de deficientes intelectuais

Estimular a superação de desafios é um dos benefícios do esporte.

Quem tem um filho com deficiência intelectual sabe que os desafios diários são diversos e que cada forma de estimular o desenvolvimento motor e social é sempre bem vinda. Uma atividade que tem crescido entre esse público é a prática da bocha adaptada.

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O esporte é uma modalidade paraolímpica e pode ser praticado por pessoas com graus avançados de deficiência. Ela consiste em arremessar bolas coloridas próximo à bola alvo (branca), chamada de bolim. O jogador, conforme descrevem as regras previstas pela Comissão Internacional de Bocha (IBC), se enquadra em classes de acordo com o grau de comprometimento motor ou limitação, sendo que em cada divisão jogam praticantes de ambos os sexos. Atualmente, o Brasil é o quarto colocado no ranking de países com mais medalhas de ouro na bocha adaptada nas Paraolimpíadas.

Na cidade mineira Betim, a instituição Censa Betim acolhe pessoas com deficiência intelectual severa e lá o esporte é praticado por vários alunos. O educador físico da escola, David Gabriel, incentiva o esporte e destaca os benefícios especialmente para esse público. “Em poucos meses é possível perceber uma melhora na concentração, no equilíbrio e na coordenação motora do educando”, conta.

Ainda segundo o professor, é interessante observar também que há evolução na socialização e na autoestima do educando. “É muito gratificante vê-los se esforçando na modalidade e evoluindo cada dia mais, provando para eles mesmos que são capazes. Participamos eventualmente de alguns eventos e competições, mas o objetivo é promover maior interação entre eles e novos momentos de descontração. Cada conquista, na parte física, emocional e social, mesmo que mínima, para nós é enorme”, completa. 

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