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Bactérias presentes em represa paulista oferecem riscos à saúde

A represa Billings é uma das alternativas para garantir o abastecimento de água em São Paulo.

Apesar do nível do sistema Cantareira se manter estável nos últimos dias, o quadro ainda é extremamente grave e o risco de a água secar na capital paulista continua preocupante. Entre as medidas emergenciais anunciadas pelo governo está a utilização da água da represa Billings, como forma de garantir o abastecimento à população. No entanto, testes já realizados apontam que a água do manancial está contaminada por bactérias que podem, inclusive, levar à morte.

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De acordo com o teste divulgado recentemente, foi constatada a presença de três tipos de bactérias comuns em águas poluídas, especialmente, por esgoto: salmonella, shigella e Escherichia coli.  “A contaminação da água por esses três tipos de bactéria se dá, geralmente, por fezes animais ou humanas. Por isso, deve ser muito bem tratada”, alerta Luiz Eloy Pereira, presidente do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

O especialista diz que, se a água não tiver o tratamento adequado, as três bactérias podem provocar sérios problemas de saúde à população, como gastroenterite, que é uma inflamação aguda nos órgãos do sistema gastrointestinal. “As pessoas geralmente apresentam quadro de febre e fortes dores abdominais, sofrem com enjoos e também com diarreia. A qualquer sinal, as pessoas devem procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento correto”, diz Pereira. 

Além de manter a hidratação, bebendo bastante líquido, o tratamento pode incluir antibióticos. E, dependendo do grau de desidratação, se for muito severa, a pessoa pode precisar também receber soro intravenoso.

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